O Índice Geral de Preços-10 (IGP-10) variou -0,37% em julho. Embora negativo, o resultado ficou 0,04 ponto percentual acima do de junho (-0,41%). No ano, o índice acumula alta de 1,80% e nos 12 meses fechados em julho, 5,86%. A taxa, calculada com base nos preços praticados entre os dias 11 de junho e 10 deste mês, foi anunciada hoje pelo Instituto Brasileiro de Economia (Ibre) da Fundação Getúlio Vargas.

Dos três índices que compõem o IGP-10, somente o Índice de Preços por Atacado (IPA) apresentou elevação, passando de -1,10% em junho para -0,64%. A principal contribuição para a aceleração, no grupo de Bens Finais, foi a alta nos subgrupos Alimentos Processados, Combustíveis e Legumes e Frutas. Juntos, os três provocaram um impacto de 0,29 ponto percentual no IPA.

Para compensar, no Grupo de Bens Intermediários houve desaceleração em quatro dos cinco subgrupos, a mais significativa em Materiais e Componentes para a Manufatura, com 0,91 ponto percentual. Somente essa desaceleração aliviou em 0,20 ponto percentual a taxa do IPA.

O Índice de Preços ao Consumidor (IPC) registrou queda de -0,04%, taxa que ficou 0,55 ponto percentual menor que no mês anterior. O Índice Nacional de Custo da Construção (INCC) apresentou desaceleração maior (1,57 ponto percentual). Enquanto em junho tinha ficado em 2,21%, neste mês registrou variação de 0,64%.

O IGP-10 é composto pela ponderação entre o Índice de Preços ao Consumidor (IPC, com peso de 30%), Índice de Preços no Atacado (IPA, com peso de 60%) e Índice Nacional de Construção Civil (INCC, com peso de 10%).