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Idosos: medidas biomédicas simples podem ajudar médicos

Agência Notisa - 19 de novembro de 2007 - 07:17

Segundo estudo publicado na edição de novembro/dezembro dos Archives of Gerontology and Geriatrics, pressão sanguínea sistólica, glicemia de jejum e hemoglobina podem ser úteis na prática clínica.



Estabelecer um perfil de risco de mortalidade baseada em condições das doenças e medidas biomédicas baratas, como por exemplo pressão sanguínea sistólica, glicemia de jejum e hemoglobina identificados no estudo pode ajudar os médicos na avaliação do prognóstico das pessoas idosas. Essa é a conclusão de um estudo realizado em Taiwan e publicado na edição de novembro/dezembro dos Archives of Gerontology and Geriatrics. “Os resultados deste estudo revelam a importância de incorporar medidas clínicas e laboratoriais na avaliação de mortalidade em adultos idosos”, afirmam Tzuo-Yun Lan, da divisão de gerontologia do National Health Research Institutes de Taiwan, e colegas, autores do pesquisa.



De acordo com o artigo, o objetivo do estudo foi investigar a relação de medidas clínicas e laboratoriais com todas as causas de mortalidade e avaliar a importância de seu potencial clínico em predição de mortalidade em adultos idosos. “Embora alguns testes clínicos e laboratoriais tenham sido estudados na sua relação individual com a mortalidade total ou por causa específica, como a cardiovascular, o efeito total destes indicadores na mortalidade raramente foi avaliado”, afirmam os pesquisadores.



Ao todo, foram avaliadas 2.086 pessoas com 65 anos de idade ou mais que participaram do exame de saúde de base populacional em 1995 e 1996 na cidade de Kaohsiung, Taiwan, e que foram acompanhadas até o fim de 2003.



Segundo o texto, as medidas selecionadas para análise foram: freqüência de pulso, pressão arterial, altura, peso, níveis séricos de colesterol, triglicérides, creatinina e ácido úrico, glicemia de jejum (FGB), hemoglobina (HG) e contagens de células brancas (WBC) e vermelhas (RBC). Uma vez coletadas as informações, os pesquisadores utilizaram a regressão de Cox para selecionar medidas significativas para a mortalidade total. Além disso, todos os participantes foram posteriormente classificados em grupos de risco, baseados na história da doença e nos valores das medidas identificadas nas análises, para avaliar o risco de mortalidade.



Os resultados mostraram que, ao todo, 409 participantes faleceram durante uma média de 8,2 anos de follow-up. “Entre todas as 14 medidas avaliadas individualmente, cinco (pressão arterial sistólica [SBP], creatinina, ácido úrico, FBG e HG) foram estatisticamente relacionadas à mortalidade total. SBP, FBG e HG foram, além disso, identificadas como tendo efeito independente na mortalidade total na análise multivariada”, ressaltam os autores.



Agência Notisa (jornalismo científico - science journalism)

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