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IBGE vê redução de população em 26 cidades

Marta Ferreira e Aline dos Santos/Campo Grande News - 03 de setembro de 2007 - 18:14

O resultado preliminar da contagem populacional que o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) está fazendo este ano em todo o País, divulgado nesta sexta-feira, aponta que em Mato Grosso do Sul a população cresceu 7% desde 2000.

Os dados demonstram que o Estado tem 2.224.980 habitantes, 145.461 a mais do que o número estimado em 2000. O que chama atenção nos dados preliminares que o Instituto divulgou é o fato de que 26 municípios, um terço do total, tiveram queda no número de moradores.

A maior queda real foi em Corumbá, que perdeu, conforme a contagem populacional do IBGE, 2906 moradores entre 2000 e 2007. Em percentual, a diferença é de 3%. Camapuã também registrou redução acentuada: 3.281 moradores, porém o município foi desmembrado em 2005 para a criação de Figueirão.

Ainda não foram feitas análises dos resultados do censo, mas os técnicos, de antemão, acreditam que tenha havido migração de moradores de Corumbá para a vizinha Ladário, onde a população cresceu 16%, de 15.313 para 17.833.

Na outra ponta, dos municípios que tiveram aumento de população, o destaque é para Sidrolândia, vizinha a Campo Grande. A cidade teve um crescimento de 62% na população, passando de 23.483 em 2000 para 37.548 este ano. A análise sobre esse crescimento é de que dois fatores foram responsáveis: a implantação de assentamentos rurais, que somam 29 no município, e ainda a instalação de indústrias em Sidrolândia, como as do ramo de confecção.

Campo Grande - Em relação à Capital do Estado, os recenseadores identificaram um aumento de 6,8% na população entre 2000 e 2007. Naquele ano, ela era de 663.621 e agora passou para 709.068.

Os dados divulgados hoje pelo IBGE não são os finais, uma vez que a contagem populacional ainda vai até 12 de setembro e a previsão de divulgação das informações totalizadas deve ser em 24 de setembro. A divulgação de hoje obedece ao prazo determinado pelo TCU (Tribunal de Contas da União).

Problemas-O atraso na conclusão do levantamento deve-se, principalmente, aos problemas enfrentados pelos recenseadores para conseguir localizar os moradores. Desde abril, quando começou a contagem, eles encontraram 2,5 mil imóveis fechados, 2 mil desses em Campo Grande.

Os 1,5 mil profissionais responsáveis pelo trabalho se depararam, ainda, com uma maior recusa por parte das pessoas, principalmente nem condomínios fechados, para responder os questionários. Diante dessas dificuldades, foi aberta a possibilidade de agendamento das entrevistas, em Campo Grande, via telefone.

Ainda assim, o resultado não foi o esperado. Das cerca de 300 pessoas que ligaram para pedir o agendamento, 90 moravam em residências cujo procedimento já havia sido feito com outro morador.

Outra dificuldade relatada foi de adaptação à nova tecnologia usada no censo, com a utilização de computadores de mão.

A previsão de divulgação final dos dados, ao TCU, é no fim de outubro. Antes disso, prefeituras terão prazo, até 15 de outubro, para recorrer, caso discordem dos dados apurados. A população de uma cidade é um dos intes considerados na distribuição de recursos federais e estaduais. Quanto menor ela for, menos as prefeituras recebem.

Quem ainda não respondeu ao censo pode procurar o IBGE no telefone 3320-4265. É importante saber, antes de telefonar, se o imóvel não foi recenseado por outro morador.

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