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IBGE registra nova queda no índice de preços

Adriana Brendler - 26 de abril de 2006 - 14:16

O Índice de Preços ao Consumidor Amplo-15 (IPCA-15) teve variação de 0,17% em abril. A taxa ficou abaixo dos 0,37% registrados em março. A redução de 0,20 ponto percentual foi ainda maior do que a observada de fevereiro para março, quando o índice ficou em 0,52%.

Com o resultado divulgado hoje (26) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o acumulado do ano está em 1,58% e nos últimos 12 meses, soma 4,89%. O IPCA-15 mede a inflação com base nos preços praticados desde a última quinzena do mês anterior até o fechamento da primeira quinzena do mês atual. O índice serve como prévia do IPCA, que consolida a inflação de cada mês.

Uma das causas da redução do IPCA-15 em abril foi a queda de preços dos alimentos. A variação passou dos -0,08% de março para –0,49% este mês. O frango foi o item que mais influenciou no resultado do índice. A crise do setor avícola contribuiu para o que produto ficasse 11,43% mais barato.

Frutas, feijão preto, arroz, ovos e carnes também tiveram redução nos preços. O feijão carioca, e os açúcares refinado e cristal, mesmo apresentando alta significativa, ficaram abaixo dos resultados de março.

Outro destaque foi a gasolina, que depois da alta observada no levantamento de março (2,17%) teve agora um aumento menor, avaliado em 0,65%. A acomodação do preço do combustível aconteceu em razão da diminuição de 5% na parcela de álcool que entra em sua composição.

Na redução da taxa do IPCA-15 de março para abril destacaram-se, ainda, a ausência de reajuste em tarifas de ônibus urbanos e a redução nos preços das passagens aéreas e dos aparelhos de TV, som e informática.

O álcool combustível, apesar de mostrar certa desaceleração relação ao mês anterior, manteve a trajetória de preços elevados. Com aumento de 6,73% em abril, ele foi o item responsável pela maior contribuição individual para o IPCA-15.

O mais alto índice regional foi registrado em Belo Horizonte (0,56%), onde a taxa de água e esgoto teve reajuste de 5,51% e tanto a gasolina, quanto o álcool tiveram aumentos acima das médias das demais regiões. Curitiba e Goiânia foram as capitais que apresentaram os menores resultados.

O IPCA-15 leva em conta os custos das famílias com renda de um a 40 salários mínimos. A pesquisa é realizada nas regiões metropolitanas do Rio de Janeiro, São Paulo, Porto Alegre, Belo Horizonte, Recife, Fortaleza, Belém, Salvador e Curitiba, além de Brasília e Goiânia.

Os dados foram coletados no período de 15 de março a 11 de abril e comparados com os vigentes de 11 de fevereiro a 14 de março. O índice tem a mesma metodologia do IPCA, indicador usado para definir as metas de inflação do governo.

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