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IBGE constata alta de 0,59% na inflação oficial

Cristiane Ribeiro/ABr - 09 de fevereiro de 2006 - 10:22

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) subiu para 0,59% em janeiro, depois de ter ficado em 0,36% em dezembro do ano passado. Foi a maior taxa desde outubro de 2005, segundo informou hoje (9) o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O IPCA é usado pelo Banco Central para fixar as metas oficiais de inflação.

Segundo o IBGE, em janeiro o índice foi influenciado pelos aumentos de combustíveis e das passagens de ônibus urbanos. O preço do álcool subiu 9,87% em relação ao final do ano passado. As maiores altas foram no Rio de Janeiro e em Curitiba, onde o litro do combustível foi reajustado em 13,37% e 13,33%, respectivamente. A gasolina, que tem 25% de álcool em sua composição, subiu em média 1,19%, mas em Salvador o produto chegou a ficar 3,44% mais caro.

As passagens de ônibus urbanos, que representam a principal parcela das despesas das famílias no cálculo do IPCA, subiram 1,82% em janeiro. Os maiores reajustes ocorreram em Belo Horizonte (12,5%) e em Brasília (21,05%). No Rio de Janeiro, o reajuste foi de 5,56%. Também contribuíram para a alta do índice os reajustes dos automóveis novos (1,39%), dos seguros de veículos (2,43%), condomínio (1,81%), recreação (1,19%), salários de empregados domésticos (1,16%) e conserto de veículo (1,05%).

Por outro lado, as contas de energia elétrica ficaram 0,94% mais baratas em conseqüência do fim da cobrança do valor referente ao encargo de capacidade emergencial. A cobrança do chamado seguro-apagão teve início em fevereiro de 2002, para cobrir o risco de desabastecimento de energia, e terminou em 23 de dezembro de 2005.

Os preços de produtos alimentícios tiveram alta de apenas 0,11% em janeiro, contra 0,27% em dezembro de 2005. Entre as 11 regiões pesquisadas, a maior alta do IPCA foi registrada em Belo Horizonte (1,48%) e a menor (0,02%) em Recife. Em São Paulo o índice ficou em 0,30% e no Rio de Janeiro em 0,80%.

O IPCA mede a variação nos gastos de famílias com renda de um a 40 salários mínimos nas regiões metropolitanas do Rio de Janeiro, Porto Alegre, Belo Horizonte, Recife, São Paulo, Belém, Fortaleza, Salvador, Curitiba, Goiânia e Brasília.

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