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IBGE começará Censo Populacional em 16 de abril

Campo Grande News/Humberto Marques e Paulo Fernandes - 31 de janeiro de 2007 - 15:36

O governo do Estado cederá espaços para o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) oferecer cursos de formação para as equipes que atuarão no Censo Populacional de 2007, a ser iniciado em Mato Grosso do Sul a partir de 16 de abril. A parceria foi firmada na tarde desta quarta-feira (31 de janeiro) entre o governador André Puccinelli (PMDB) e o diretor-presidente do instituto, Eduardo Pereira Nunes. Os dois se reuniram na Governadoria, onde também foram apresentados os trabalhos que o IBGE realizará no Estado nos próximos meses.

Dentre os projetos a serem executados, os censos Populacional e Agropecuário estão entre os mais importantes. Sobre o primeiro, Nunes informou que 50 técnicos do IBGE já estão em treinamento na cidade de Bonito, e atuarão como disseminadores das orientações para outros 1,5 mil recenseadores. Cogita-se oferecer o treinamento na Escola de Governo no na sede da Secretaria de Estado de Saúde.

O IBGE espera concluir a coleta de informações em todo o País até 31 de agosto, uma vez que as informações do censo serão utilizadas pelo Tribunal de Contas da União para calcular o Fundo de Participação dos Municípios. “Dos trabalhos do IBGE neste ano, o Censo Populacional é o mais importante, pois é usado para efetuar o cálculo do FPM”, salientou Nunes. Para garantir a aceleração na coleta de informações, cada recenseador contratado pelo órgão utilizará um computador de mão (palm).

Além do FPM, Nunes ressaltou outros pontos importantes do censo. Em setores como saúde, por exemplo, a partir da idade e da localização da população pode-se saber com mais precisão o número de doses de vacinas necessárias. Além disso, permite acompanhar os movimentos migratórios e a população apta para o mercado de trabalho.

Agropecuário – O diretor-presidente do IBGE também salientou a necessidade de se efetuar o Censo Agropecuário, que permite melhor conhecimento da estrutura tecnológica da produção agropecuária, além de verificar a sustentabilidade do setor e a área ocupada. Eduardo Nunes disse que os dados são sigilosos, e não serão utilizados para programas de reforma agrária ou questões tributárias. “Esses dados permitirão a Mato Grosso do Sul ter informações para seu planejamento futuro”, concluiu.

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