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IBGE: carros e eletrodomésticos se destacaram em 2007

Agência Estado - 08 de fevereiro de 2008 - 14:03

O crescimento de 9,2% na produção de bens de consumo duráveis em 2007 foi puxado especialmente por automóveis (9,2%) e eletrodomésticos (12,6%), segundo divulgou hoje o IBGE. No caso dos eletrodomésticos, houve desempenho positivo dos produtos de linha branca (geladeira, fogão, com 11,1%) e de eletroportáteis domésticos (2,5%), enquanto o segmento de linha marrom (TV e som) registrou queda de 11,1% no ano.

O coordenador de indústria do IBGE, Silvio Sales, disse que a produção de automóveis foi puxada especialmente pelo mercado interno, com impulso do crédito e da renda, mesmos fatores que impulsionaram os bens de consumo duráveis em geral. Segundo ele, o desempenho da linha branca superou o da linha marrom, no caso dos eletrodomésticos, porque os televisores são mais sensíveis à concorrência de similares importados.

Ainda no que diz respeito aos bens duráveis, houve crescimento no ano passado de celulares (2%) e mobiliário (4,8%). Segundo Sales, ambos expandiram abaixo da média geral da indústria (6%) porque os celulares perderam dinamismo nas exportações e os móveis vêm sofrendo concorrência de importados.

Petróleo e gás
A produção de petróleo e gás cresceu apenas 0,8% em 2007 ante o ano anterior, segundo o IBGE. Sales explicou que o resultado refletiu algumas paralisações no setor, mas sublinhou que é natural que não ocorram crescimentos significativos. "O patamar recorde (de produção de petróleo) já foi conquistado, então os acréscimos tendem a ser menores", disse.

Por outro lado, houve crescimento significativo na produção de álcool e gasolina (6,2%), neste caso, segundo Sales, puxado pelo álcool.

Agrícola
Alguns segmentos industriais ligados à produção agrícola registraram bons desempenhos no ano passado. A produção de adubos e fertilizantes cresceu 4,8%, enquanto a de bens de capital (máquinas e equipamentos) para agricultura aumentou ainda mais (48,3%). Houve expansão também no abate de aves (7,1%) e no abate de bovinos e suínos (2,9%) e em produtos químicos (5,7%, com destaque para herbicidas e inseticidas).

O único segmento diretamente vinculado à agricultura a registrar queda na produção industrial em 2007 foi o de leite e laticínios (-3,7%).

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