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IBGE amplia base para cálculo do Produto Interno Bruto
O IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) divulgou nesta segunda-feira, dia 5, os métodos de atualização do SNI (Sistema Nacional de Contas) que, para efetuar os cálculos do PIB (Produto Interno Bruto), vai incorporar novos elementos. Com o método, o PIB vai resultar das pesquisas anuais do IBGE. O volume de atividades econômicas e investigadas passa de 43 para 56. Já os produtos saltam de 80 para 110.
Serão incorporadas, ainda, as informações anuais da Declaração de Informações Econômico Fiscais da Pessoa Física, os resultados da POF (Pesquisa do Orçamento Familiar) de 2003 e o Censo Agropecuário de 1996. As recomendações das Nações Unidas também serão levadas em conta para o cálculo do PIB. Agora, o IBGE passa a adotar uma classificação de atividades e produtos compatíveis com al CNAE (Classificação Nacional de Atividade Econômica). A revisão da SCN ocorre a cada dez anos, no mínimo com ampliação de novas informações sobre produção, estimativas e métodos de aperfeiçoamento.
A nova série do sistema será divulgada em duas etapas. No dia 21 de março, o IBGE divulgará os novos dados de PIB anuais de 2000 a 2005 e os resultados revisados de 1995 a 1999. Já no dia 28 de março serão apresentados os resultados para os anos de 2004 e 2005, enquanto que para 2006 teremos o valor adicionado por atividade da Conta Trimestral e, também, uma revisão dos valores trimestrais divulgados para os agregados econômicos para o período 1990 até 2006.
Hoje, o PIB tem como base a estrutura produtiva que vigora desde 1995, mas passa, de agora em diante a usar os resultados das pesquisas anuais da indústria, comércio, serviços, construção civil e domiciliares do IBGE.
Com a mudança é esperada maior confiabilidade nos dados, considerando que informações sobre pesquisa que antes eram estimadas indiretamente serão efetivamente contabilizadas.
A base de dados passa a considerar os resultados da produção e atividades; rendimento do trabalho; setores institucionais; contas econômicas integradas; administração pública, consumo de capital fixo das administrações públicas; atividade financeira; agropecuária; construção civil; energia elétrica; consumo final das famílias; aluguel de imóveis; formação bruta de capital fixo, além de transporte e comércio.