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IBGE amplia base para cálculo do Produto Interno Bruto

Sandra Luz / Campo Grande News - 05 de março de 2007 - 15:48

O IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) divulgou nesta segunda-feira, dia 5, os métodos de atualização do SNI (Sistema Nacional de Contas) que, para efetuar os cálculos do PIB (Produto Interno Bruto), vai incorporar novos elementos. Com o método, o PIB vai resultar das pesquisas anuais do IBGE. O volume de atividades econômicas e investigadas passa de 43 para 56. Já os produtos saltam de 80 para 110.

Serão incorporadas, ainda, as informações anuais da Declaração de Informações Econômico – Fiscais da Pessoa Física, os resultados da POF (Pesquisa do Orçamento Familiar) de 2003 e o Censo Agropecuário de 1996. As recomendações das Nações Unidas também serão levadas em conta para o cálculo do PIB. Agora, o IBGE passa a adotar uma classificação de atividades e produtos compatíveis com al CNAE (Classificação Nacional de Atividade Econômica). A revisão da SCN ocorre a cada dez anos, no mínimo com ampliação de novas informações sobre produção, estimativas e métodos de aperfeiçoamento.

A nova série do sistema será divulgada em duas etapas. No dia 21 de março, o IBGE divulgará os novos dados de PIB anuais de 2000 a 2005 e os resultados revisados de 1995 a 1999. Já no dia 28 de março serão apresentados os resultados para os anos de 2004 e 2005, enquanto que para 2006 teremos o valor adicionado por atividade da Conta Trimestral e, também, uma revisão dos valores trimestrais divulgados para os agregados econômicos para o período 1990 até 2006.

Hoje, o PIB tem como base a estrutura produtiva que vigora desde 1995, mas passa, de agora em diante a usar os resultados das pesquisas anuais da indústria, comércio, serviços, construção civil e domiciliares do IBGE.
Com a mudança é esperada maior confiabilidade nos dados, considerando que informações sobre pesquisa que antes eram estimadas indiretamente serão efetivamente contabilizadas.

A base de dados passa a considerar os resultados da produção e atividades; rendimento do trabalho; setores institucionais; contas econômicas integradas; administração pública, consumo de capital fixo das administrações públicas; atividade financeira; agropecuária; construção civil; energia elétrica; consumo final das famílias; aluguel de imóveis; formação bruta de capital fixo, além de transporte e comércio.

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