Nas últimas décadas, houve um aumento mundial de cerca de 30% no número de pacientes com alergias respiratórias. O Brasil não é exceção, a alergia é uma reação exacerbada do corpo a determinados agentes que são chamados de alérgenos, entre eles, poeira, ácaros, fungos e até pelos de animais domésticos.

A dra. Cristiane Passos Dias Levy, alergologista e otorrinolaringologista do Hospital Paulista, explica que, nesta época do ano, há muita variação de temperatura durante todo o dia, além de ter um ar mais seco e poluído, o que pode ser outro fator desencadeante das crises. “Essas alterações climáticas funcionam como irritante para os pacientes alérgicos provocando mais crises, principalmente, as alergias respiratórias como asma, bronquite e rinite”.

Normalmente, as alergias mais frequentes são a rinite, caracterizada por espirros, coriza, obstrução e coceira no nariz, e a asma, caracterizada por tosse, chiado e falta de ar. Os órgãos mais afetados nestes casos são o nariz e pulmão devido às alterações climáticas. A pele também sofre consequências como o ressecamento causado pela falta de hidratação, clima seco e banhos quentes.

Segundo a especialista, é importante que o paciente tenha um acompanhamento médico para que haja um tratamento preventivo. Porém, algumas mudanças de hábitos também podem ajudar e muito a minimizar o problema, tais como tomar bastante líquido para ter o corpo sempre hidratado, realizar periodicamente a higiene nasal, manter a casa arejada e ensolarada, longe de agentes causadores de alergia, e permanecer em locais fechados e aglomerados o mínimo possível.

Outras medidas de precaução que a médica comenta para garantir o controle dos agentes desencadeantes em casa são passar pano úmido no piso de todos os ambientes, evitar carpetes, tapetes e almofadas, já que acumulam poeira, colocar capa antiácaros nos colchões e travesseiros, evitar objetos que retenham pó como estante de livros e bichos de pelúcia. Já nos banheiros, é preciso evitar os focos de mofo deixando-os sempre ventilados.

Sobre o Hospital Paulista

Fundado em 1974, o Hospital Paulista ampliou competência para outros segmentos, durante sua trajetória, com destaque para Fonoaudiologia, Alergia Respiratória e Imunologia, Distúrbios do Sono, Halitose, procedimentos para Cirurgia Cérvico Facial, bem como Buco Maxilo Facial.

Em localização privilegiada (próximo ao Metrô Vila Mariana), possui 42 leitos, dois de UTI e 10 salas cirúrgicas, realizando em média, por mês: 600 cirurgias, 7.500 consultas no ambulatório e Pronto Socorro e, aproximadamente, 1.500 exames especializados.

Referência em Otorrinolaringologia e com alta resolutividade, apresenta índice de infecção hospitalar próximo à zero. Dispõe de profissionais de alta capacidade, professores-doutores, sendo catalisador de médicos diferenciados e oferece excelentes condições de suporte especializado 24 horas.