A família do sul-mato-grossense assassinado na cidade do Porto, em Portugal, vive nas Moreninhas, em Campo Grande. Há cinco anos Roberto Rivelino da Silva, de 36 anos, e a esposa Elizabeth, resolveram se mudar para Cuiabá, por conta de uma oferta de emprego em uma empresa de pneus, mas a mãe e os irmãos ficaram.

No mês passado, ele conseguiu viajar de férias para Portugal, para visitar alguns parentes, mas foi morto na madrugada de segunda-feira, com uma facada no coração, após briga em um bar.

A previsão da família é de que na próxima sexta-feira o corpo de Roberto chegue a Campo Grande, onde será enterrado. “Vamos fazer uma carreata em homenagem a ele, desde o aeroporto. Ainda não acreditamos no que aconteceu”, conta a cunhada dele, Hélia.

O pai de Roberto é falecido, e a mãe tem saúde debilitada, por isso pediu para não dar entrevistas.

A polícia portuguesa, já prendeu um suspeito, que estava com a faca que teria sido usada no crime. O homem também é brasileiro, de 28 anos, imigrante ilegal, mas não teve a identidade revelada.

Roberto estava em Lisboa desde o dia 2 de agosto e havia ido ao Porto no final de semana. No domingo à noite, ele saiu com um sobrinho e foi a um café da cidade.

Segundo a Polícia, a briga teria começado quando um grupo abordou o sobrinho de Roberto para cobrar uma divida, de cerca de 100 euros (R$ 234,00). Ao tentar impedir uma agressão, ele foi esfaqueado.

Roberto deixa um filho de 4 anos, José Roberto, que ainda não sabe da morte do pai.