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Homem que matou ex-namorada esfaqueada em MS mandou flores um dia antes do crime

Midiamax - 14 de fevereiro de 2014 - 21:04

Homem que matou ex-namorada esfaqueada em MS mandou flores um dia antes do crime

Um dia antes de matar a ex-namorada Jociely Pinheiro, 22 anos, Roberto Dantas da Rocha mandou flores para trabalho da jovem. De acordo com o delegado Alberto Cesar Batista Vieira, 2ª Delegacia de Polícia de Três Lagoas, já foram ouvidas pela polícia várias pessoas que conheciam Jociely e relaram o comportamento possessivo de Roberto. “Ele estava a ameaçando de morte. Inclusive, estava andando armado com dois punhais no carro dele e dizia que se encontrasse ela com outra pessoa a mataria”, diz o delegado.

Ainda conforme Vieira, na madrugada da quinta-feira (14), Roberto invadiu a casa da ex-namorada. Ele pulou o muro com cerca elétrica e arrombou o local. Além de matar Jociely, Roberto também esfaqueou o atual namorado da jovem, Luciano Gomes da Silva, 32 anos. Ele permanece internado no Hospital Auxiliadora em estado grave e corre risco de morte.

Após o crime, Roberto fugiu e ainda arranjou tempo para confessar o assassinato no Facebook. Ele postou mensagens se justificando e até discutindo com amigos que comentaram a postagem. “Os serviços da Polícia Civil estão acompanhando os passos dele, há informações de que ele não estaria mais na região, mas esperamos efetuar a prisão dele nas próximas horas”, diz Vieira.

Segundo o delegado, as funcionárias da loja que Jociely gerenciava relataram que após o episódio do buque de flores, ainda teriam falado para ela não dormir na casa e talvez, esse seja o motivo do atual namorado da jovem estar dormindo no local. “Elas chegaram a relatar que ele teria falado que se ela não fosse dele, não seria de mais ninguém. Era muito possessivo, mesmo durante o namoro. Vivia com suspeitas”, afirma.

Mesmo contando às pessoas próximas sobre as ameaças do ex-namorado, a jovem não registrou a na polícia. “É um erro, talvez se ela tivesse procurado a polícia, poderia ter requerido uma medida protetiva e isso poderia não ter acontecido”, conclui o delegado.

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