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Homem que fez reféns em SP matou no trânsito em MS

Campo Grande News/ Marta Ferreira - 05 de novembro de 2010 - 11:16

O ex-guarda civil metropolitano de São Paulo Evandro Félix de Oliveira, de 46 anos, que fez a família refém durante 7 horas entre ontem à noite e a madrugada de hoje, na capital paulista, responde em Mato Grosso do Sul por um homicídio no trânsito. Em 2008, ele atropelou a moto em que estava uma filha dele e uma amiga dela, Michele Verão e Souza, que morreu.

Michele pilotava o veículo.O acidente foi no dia 30 de junho de 2008, no jardim Leblon, em Campo Grande. O processo contra Evandro corre na segunda Vara Criminal. A última movimentação, em maio deste ano, é a confirmação da distribuição em São Paulo de um carta precatória solicitando a realização de interrogatório do acusado no processo por crime de trânsito.

No dia do acidente, Evandro estaria bêbado quando atingiu a moto. Logo após o acidente, teria se mudado para São Paulo.

Ontem à noite, em um suposto ataque de ciúmes, ele fez a família refém, na casa onde moram, no Bairro São Miguel Paulista, zona leste de São Paulo. Evandro estava armado com um revólver e só se entregou às 3h de hoje.

Ciumento - Segundo as informações divulgadas pelo jornal Estado de S.Paulo, ele buscou a mulher à força no trabalho na noite de quinta-feira, 4, e ao chegar em casa a discussão continuou, segundo vizinhos. Com revólver calibre 38 de numeração raspada, ele fez reféns a mãe idosa, a irmã, o filho de 3 anos, a filha de 8 e a esposa, com a qual seria casado há 8 anos. Uma das vítimas conseguiu acionar o 190.

Para impedir a entrada dos policiais, Oliveira atirou duas vezes em direção à rua. Durante a negociação com o Gate (Grupo de Ações Táticas Especiais, liberou gradativamente a mãe, a irmã, o filho e a esposa, mas manteve refém a filha, a quem seria muito apegado.

Só às 3h aceitou liberar a filha e se entregar. Os reféns saíram ilesos. Oliveira foi levado ao pronto-socorro Tilde Setúbal para exames e encaminhado ao 22º Distrito Policial, de São Miguel Paulista.

Os vizinhos dizeram que o comportamento dele normalmente é violento e relembraram o processo que corre em Mato Grosso do Sul. Ele foi preso na época, mas logo depois foi liberado. Evandro estava afastado da corporação há 3 anos.

Diferente de outros casos do tipo, onde os réus podem ser levados a júri popular, processados por homicídio doloso, Evandro é alvo de processo por crimes de trânsito e não pode ser levado a júri.



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