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Homem conta como realmente aconteceu o assassinato de sua esposa em 2004

Bruna Girotto - 06 de maio de 2013 - 10:56

Aparecido Noel Duran Silveira entrou em contato com o site Cassilândia News e disse que uma matéria publicada em 2004 omitia informações relevantes sobre o assassinato de sua esposa que aconteceu em Três Lagoas (MS).

Abaixo, seguem os fatos narrados, via e-mail, por Aparecido Noel Duran sobre o dia em que sua esposa foi assassinada no bar da família:

"No dia 02/05/2004, por volta das 20:00 chegou em nosso bar denominado PÓ D' MICO, 3 elementos nunca visto antes por nós, os 3 chegaram, perguntaram qual a cerveja mais barata e pediu para que fosse servida, no decorrer do tempo que estiveram no bar pediram outras cervejas e porções, durante esse tempo também ficaram com provocações verbais contra minha pessoa(brincadeiras de mau gosto), pois era a primeira vez deles ali no bar; Quando resolveram irem embora, um dos elementos acertou a conta com minha esposa, assim que pegou o troco o elemento se dirigiu até onde eu estava,pois estava ao lado de uma churrasqueira, ele se aproximou e me disse: "você vai me desculpar, né cara", respondi que não havia nada para desculpar, mais uma vez ele disse: " mais você vai me desculpar"? respondi outra vez, não tem nada para ser desculpado, quando um segundo elemento se aproximou puxou o amigo pela cintura e disse: "você não tem que pedir desculpa pra filha da puta nenhum, manda esse cara ir se fuder, e vamos embora, então questionei o que estava acontecendo, pois não estava entendendo nada, esse elemento então chegou mais perto de mim e me disse: "você é um cara folgado, filho da puta, cormo e tem mais que se fuder" e saiu, fui atras dele e perguntei mais uma vez o que estava acontecendo, o porque daquilo tudo, ele se virou e ai gesticulando com as mãos com a voz mais alterada repetiu tudo de novo e ergueu a mão para dar um tapa em meu rosto, então reagi, abaixando a mão dele e desferi um tapa nele, quando de imediato ele virou se e levou a mão na cintura do companheiro dele, pois quem estava com a arma era aquele primeiro que veio pedir "as desculpas", quando percebi que ele estava sacando uma arma virei me e disse à minha esposa (pois ela estava atras de mim), "corre, corre que ele esta armado", disse a mesma coisa ao meu casal de filhos, pois estavam ali também; Minha esposa saiu correndo como se fosse dar a volta no barzinho e correr para a beira da lagoa, eu corri em direção a minha casa, pois minha casa e o bar eram no mesmo terreno. Dai então Bruna,fica tudo muito estranho, pois aquele elemento não desferiu nenhum tiro ou se quer correu atras de mim, ele foi atras de minha esposa, que ao contrario do que pensei ela não correu para a lagoa,ela rodeou e entrou no bar, o elemento passou pela primeira janela e na segunda janela desferiu o primeiro disparo que atingiu a parede, o segundo disparo foi o que atingiu minha esposa, dai então ele pulou a janela, desferiu chutes em minha esposa já caída acabou de descarregar o revolver com tiros dentro do bar, efetuou tiros no freezer, na caixa de som e na parede; Estavam de bicicletas, saíram correndo e gritando "conseguimos". Dai pra frente foi o socorro a minha esposa.

Então essa historia que ela pulou na minha frente para me salvar é LENDA, falas que foram jogadas ao vento por pessoas que não imaginam o sofrimento dos meus filhos, na época eles tinha 10 e 8 anos de idade e sofrem até hoje, ai pelos caminhos da vida minha filha tem acesso a essa reportagem, tente imaginar o que passa na mente dela.

Tudo que relatei esta no inquérito; Em caso de alguma duvida entre em contato, se preferir pode até fazer uma entrevista. Antes que você pergunte, não, ainda não pegaram os assassinos.

Por gentileza faça a correção dos nomes
Ela: Vandenir dos Santos.
Eu: Aparecido Noel Duran Silveira.

* Obs.: O nome PÓ D' MICO, vem relacionado à Lagoa Maior".

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