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Geral

HIV e febre amarela: só o médico sabe calcular

28 de janeiro de 2008 - 07:09

Uma das contra-indicações da vacina contra a febre amarela é a baixa imunidade do organismo. A vacina é feita do mesmo tipo de vírus que causa a doença, só que enfraquecido. Em uma pessoa saudável, esse microorganismo mais fraco não é capaz de provocar a doença, mas incentiva o corpo a produzir anticorpos contra esse tipo de invasor. Assim, caso a pessoa seja contaminada pelo vírus normal da febre amarela, ela não vai desenvolver a doença, porque está imunizada. Quem está com a defesa baixa não deve usar a vacina justamente porque o corpo pode não reagir bem a esse vírus enfraquecido. Uma das causas da baixa imunidade é a aids. Mas nem todas as pessoas com HIV estão necessariamente com o número de anticorpos reduzido. O assessor-técnico do Programa Nacional de DST/Aids, Orival Silveira, explica que apenas um médico pode calcular o custo-benefício da vacinação nesses casos.

"Isso tem que ser avaliado pelo médico que estiver acompanhando o paciente. E pessoas que tem o HIV, o melhor indicador da imunidade é a célula CD4. É um tipo de glóbulo branco que é medido por técnicas de laboratório. E acima de 350 de CD 4, não tem problema. Abaixo de 200, nunca deve ser vacinado. E entre 200 e 350 de CD 4, esses devem ser olhados criteriosamente pelo médico."

Vale lembrar que só as pessoas que vivem nas áreas de risco ou pretendem viajar para uma delas devem tomar a vacina contra a febre amarela. Quem tomou a partir de 1999, já está imunizado porque a dose vale por dez anos.

De Brasília, Katrine Boaventura

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