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Hipertensão: pode causar infarto e derrame

Agência do Rádio - 05 de novembro de 2007 - 07:59

Cerca de 20 milhões de brasileiros têm hipertensão arterial. Mas, pelo menos um terço dessas pessoas, não sabe que é portadora da doença e ignora o que ela representa. O fato é que, se não for controlada, a pressão alta gera problemas cardíacos, que hoje são as principais causas de morte no País. A má alimentação, o cigarro, a bebida e o sedentarismo favorecem o aparecimento de males como arteriosclerose, que é o "endurecimento" das artérias, problemas cerebrovasculares, também conhecidos como AVC ou derrame, e má circulação nas extremidades. Francisca Carvalho, que tem 61 anos de idade, tomava o medicamento para controlar a pressão mas, por sentir pequenos efeitos colaterais, resolveu suspendeu o uso por conta própria. Agora, ela aposta em soluções caseiras.

"Desde mocinha nova que minha pressão é alta. Os sintomas que eu sinto são os pés quentes, as mãos, aquela dormência. E eu fico tranqüila. Nem todos os dias eu estou aqui no hospital medindo a pressão, eu não sei se eu estou um pouco relaxada, mas é que eu tomo um remedinho mesmo caseiro, tomo um chazinho de cidreira, que diz que é muito bom, um remédio paliativo."

Mas o cardiologista José Roberto Barreto diz que, apesar de o paciente não sentir falta do remédio, isso pode ser muito perigoso.


"Ele pára de usar o medicamento um dia, aí não sente nada, aí para dois dias, três dias e o organismo se adapta àquela nova pressão, então ele para de usar o remédio. O grande problema da hipertensão não controlada é atingir justamente os órgãos alvos que são o coração, o cérebro e o rim."

Algumas medidas podem reduzir bastante as chances de um infarto ou um derrame. Em primeiro lugar, é importante manter a pressão em níveis considerados normais, ou seja, menor que 14 por 9. Para isso, é importante praticar pelo menos 30 minutos de atividade física diários, ingerir cinco porções de frutas legumes ou verduras, evitar gorduras e doces, manter o peso normal e abandonar o hábito de fumar. Isso não só previne riscos mais sérios à saúde como melhora a qualidade de vida.

De Brasília, Leilane Alves

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