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Geral

Hanseníase - Preconceito ainda é grande

Agência do Rádio - 23 de janeiro de 2007 - 06:59

Embora a cura da hanseníase tenha sido descoberta na década de 40, o preconceito com os portadores da doença ainda é grande no Brasil. Na maioria dos casos, a falta de informação é o principal motivo. Para mudar essa situação, entram em cena entidades como o Movimento de Reintegração das Pessoas Atingidas pela Hanseníase, Morhan. Com 100 comunidades espalhadas por todo o País, a associação atua há 25 anos em prol da qualidade de vida dos hansenianos e contra a discriminação. Segundo o presidente do Morhan, Artur Custódio, não são raros os casos em que portadores de hanseníase ainda são demitidos ou afastados do convívio social. Ele acredita que só uma mudança cultural pode melhorar o comportamento em relação à doença, já que não há risco de contaminação uma vez que o tratamento é iniciado.

"A pessoa que inicia o seu tratamento para de transmitir a doença. Então, se ela tinha que transmitir a doença, transmitiu antes de saber que estava doente. Agora que sabe que está doente e está se tratando, ela não vai transmitir mais a doença. Não tem motivo para se separar objeto, separar pessoa. A gente acredita que, trabalhando a questão cultural nossa, mostrando o que é realmente a doença, a gente vai conseguir uma mudança de comportamento social frente à doença.

No próximo domingo vai ser lembrado o Dia Mundial do Hanseniano. Durante esta semana, em todo o Brasil, a data é comemorada com atividades culturais e educativas. Quem quiser entender mais sobre a doença ou denunciar maus-tratos aos portadores de hanseníase pode ligar para o Telehansen, no 0800 26 2001. A ligação é gratuita.

De Brasília, Eline Santos





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