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Handebol: Brasil melhora técnica, mas não sobe

Agência Brasil - 27 de dezembro de 2003 - 09:53

A Seleção Brasileira Olímpica Feminina encerrou sua participação no XVI Campeonato Mundial de Handebol, longe de alcançar os objetivos da comissão técnica e da direção da Confederação Brasileira da modalidade (CBHb), que seria conquistar melhor classificação na competição, ou seja, o 12º lugar alcançado na Itália em 2001.

Para o técnico da Seleção Brasileira, Alexandre Scheneider, houve certa evolução técnica em termos de resultados. “Perdemos por diferenças mínimas, encaramos em igualdade fortes adversários, o que não acontecia anteriormente. O Brasil não foi bem contra a França, mas nos demais resultados, perdemos por pequenas diferenças, resultados que consideramos normais. Muitas vezes estivemos à frente do marcador”, comentou Schneider.

O treinador lamentou não ter alcançado os objetivos, mas apresentou motivos que justificam o paradoxal desempenho da Seleção Brasileira. “O 20º lugar neste campeonato da Croácia, não constava dos nossos planos. Face ao trabalho que vem sendo desenvolvido e à evolução do handebol brasileiro em todos os níveis, esperávamos ficar entre os dez primeiro colocados. Mas a equipe foi muito instável emocionalmente durante a competição. Além do mais, poucos dias antes da competição, perdemos atletas importantes”, lamentou o treinador.

Outro fator que influiu decisivamente foi a forma de disputa e o grupo no qual o Brasil foi colocado. “Na Itália, ficamos em um grupo equilibrado, que tinha além do Brasil, a Tunísia, Itália, Eslováquia, Noruega e Uruguai. O Brasil conseguiu três vitórias e ficou em 12º lugar”, lembrou o treinador, acrescentando que este ano foi muito diferente. “Ficamos em um grupo dificílimo, com a Croácia, Sérvia e Montenegro, Espanha, França e Austrália. Vencemos a Austrália no ultimo jogo e assim não conseguimos melhorar nossa posição em mundiais”.

Apesar de tudo, o desempenho no Mundial não interfere no planejamento para a Olimpíada de Atenas. “Até o fim de janeiro, o planejamento para 2004 estará definido e assim daremos início à caminhada rumo a Atenas/2004” concluiu Schneider.

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