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Geral

Gushiken nega conhecer Valério e explica licitações

Marcello Larcher e Rodrigo Bittar, da Agência Câmara - 14 de setembro de 2005 - 14:02

O chefe do Núcleo de Assuntos Estratégicos da Presidência da República, Luiz Gushiken, ex-ministro da Secretaria de Comunicação de Governo, negou na CPMI dos Correios que conheça o empresário Marcos Valério, acusado de ser o principal operador do suposto esquema de "mensalão".

Ele ainda considerou "normal" o fato de seu ex-secretário-executivo Marcos Flora ter se reunido várias vezes com Valério, inclusive em Belo Horizonte: "A secretaria tem um contato muito próximo com o mercado de comunicação", disse. Gushiken fez um histórico das relações de Valério com o governo na área de publicidade.

Segundo ele, a SMPB participou de duas licitações ao longo do Governo Lula e ganhou a dos Correios; a DNA participou de cinco e só ganhou a conta do Banco do Brasil, "que, na verdade, foi uma renovação de contrato anterior". Ele lembrou ainda que a DNA manteve dois contratos iniciados no governo anterior: com a Eletronorte e com o Ministério do Trabalho.

Correios

Sobre a acusação de a secretaria de comunicação ter baixado norma para garantir a maioria de seus técnicos nas comissões de licitação das estatais, Gushiken ponderou que, de 30 licitações feitas pelo governo na área de publicidade, a secretaria participou de 20 e foi maioria em 7, sendo que duas se referiam a empresas estatais.

No caso dos Correios, Gushiken confirmou que a Secom do governo teve, de fato, o comando no processo decisório, mas a maioria foi alcançada com a inclusão de um funcionário dos Correios, de forma que, dos 5 técnicos que participaram, 3 eram dos Correios, e 2, da Secom.

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