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Grupo quer melhorar tratamento para quem tem anemia falciforme

Campo Grande News - 15 de julho de 2018 - 10:20

Grupo com a participação da sociedade civil, poder públicos, assim como deputados estaduais quer melhorar o atendimento e tratamento de pacientes que tem anemia falciforme, em Mato Grosso do Sul. A intenção é que de forma conjunta possam propor políticas públicas mais eficientes sobre esta doença.

Entre os participantes do grupo estará entidade ligadas ao movimento negro, assim como profissionais de saúde e integrantes da SES (Secretaria Estadual de Saúde). Uma das atividades já definidas é a realização de um seminário para tratar do tema, além da ativação de comitê que possa promover outras ações.

Uma das questões levantadas pelo grupo está a preparação e qualificação de profissinais na área de saúde para o devido atendimento a estes pacientes com anemia (falciforme), principalmente nas unidades de saúde. Além disto, a importância da criação de campanhas com informações sobre a doença.

“A anemia falciforme está presente em todos os continentes e é uma doença socialmente negligenciada. Não se trata de uma ‘doença de negros’ e, sim, de ancestralidade africana”, disse Berenice Assumpção Kikuchi, presidente da Associação de Anemia Falciforme de São Paulo.

Ela explicou durante evento em Campo Grande que a origem da doença resultou de mutação que demorou de 70 mil a 150 mil anos e que foi reação de um dos parasitas da malária. "As pessoas com anemia falciforme não são resistentes à malária”, salientou. Ela indicou que a doença pode gerar complicações como hemólise, infecções de repetição, acidente vascular encefálico, úlcera nas pernas e priapismo.

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