Uma mulher de 35 anos, que morreu uma hora e 20 minutos após dar entrada no Centro Regional de Saúde do Bairro Tiradentes, é a segunda vítima da gripe A em Campo Grande. Exame de laboratório confirmou, nesta quarta-feira, a segunda morte causa pelo vírus influenza e a primeira pelo H1N1 na Capital neste ano. No Estado, já são seis mortes.

A Secretaria Municipal de Saúde confirmou o segundo óbito pela gripe em Campo Grande. A mulher, que não teve o nome divulgado, sentiu os sintomas da gripe por quatro dias. Ela só procurou o posto de saúde às 22h24 do dia 12 de junho deste ano. Ela morreu às 23h43 do mesmo dia.

A avaliação da equipe técnica da secretaria, conforme a assessoria, é de que a vítima procurou atendimento médico muito tarde. No caso da gripe, o paciente não pode demorar para procurar orientação de um profissional.

A Sesau abriu um procedimento para investigar se a mulher foi imunizada contra a gripe. A outra morte foi de Priscila Cardoso Rodrigues, 21, que morreu em decorrência do vírus influenza H3N2.

Outras quatro mortes foram confirmadas no Estado, sendo três em Corumbá (todas por H1N1) e uma em Costa Rica (H3N2).

Desde janeiro, foram notificados 272 casos de gripe no Estado, sendo 90 na Capital, 74 em Corumbá e 27 em Caarapó. Foram confirmados 33 casos, sendo 23 por H3N2, nove por H1N1 e um pelo influenza B.

Vacina - Em Campo Grande, como sobraram 20 mil doses da vacina contra a gripe, a Secetaria Municipal de Saúde liberou a imunização de toda a população.

Inicialmente, a vacinação seria apenas para crianças de zero a cinco anos, idosos, gestantes, doentes crônicos e profissionais da área de saúde.