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Greve: servidores aguardam proposta do MEC
A greve dos servidores das universidades federais e das escolas de ensino técnico e médio federais completou um mês nesta sexta-feira, dia 23. Apesar de mais uma rodada de negociações ter ocorrido no Ministério da Educação (MEC), os representantes da Federação dos Sindicatos de Trabalhadores das Universidades Brasileiras (Fasubra) e do Sindicato Nacional dos Servidores das Escolas Federais (Sinasefe) decidiram manter a greve até a próxima segunda-feira, quando acontece novo encontro.
De acordo com o secretário-executivo adjunto do MEC, Jairo Jorge, a decisão foi adiada porque o ministério ainda não apresentou sua contraproposta aos sindicalistas. A definição do índice de reajuste para mudanças de funções, um dos pontos que travam a negociação, ainda depende de estudos de impacto para poder ser negociado. O índice deverá ser de 3% a 5%, mas ainda depende das negociações com o governo. Até segunda queremos apresentar os estudo do índice, disse Jairo.
Os cerca de 73 mil professores das universidades federais também ameaçam entrar em greve na próxima semana. Nesta quinta-feira, o MEC apresentou uma nova proposta de rejuste ao Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior (Andes). Segundo o secretário Jairo Jorge, 40% dos professores vão receber aumentos de 15% a 17% e os aposentados de 32% a 36%, causando um aumento de R$ 372 milhões nas contas do ministério.
Ele disse que o governo atendeu a principal reivindicação da categoria. A proposta prepara para as incorporações futuras, que é um desejo dos professores e do governo. Claro que não é algo imediato, mas possível no ponto de vista dos próximos anos. Essa medida é o primeiro passo para que isso aconteça, explicou. Na próxima quarta-feira, dia 28, os Ministérios da Educação, Planejamento e Andes voltam a se reunir para tentar chegar a um acordo.