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Greenpeace lança website multimídia sobre navio afundado há 30 anos

Portal Segs - 09 de julho de 2015 - 15:43

Madrugada de 10 de julho de 1985. O navio do Greenpeace, Rainbow Warrior, está ancorado em algum lugar entre a Nova Zelândia e a Polinésia Francesa, preparado para uma ação contra testes nucleares que seriam realizados em alguns dias pelo governo francês no atol de Muroroa. O capitão Pete Willcox e parte da tripulação dormem, mas alguns ainda conversam e tomam cerveja. De repente as luzes se apagam e ouvem-se dois estouros seguidos do barulho de água entrando: duas bombas secretamente depositadas pelo serviço secreto francês na embarcação foram detonadas.

O atentado afundou o navio e levou à morte o fotógrafo português Fernando Pereira.

Trinta anos depois do violento crime, o Greenpeace lança um website multimídia e interativo - em inglês e alemão - para manter viva a memória de um dos maiores ataques à organização internacional. Através da plataforma os visitantes podem conhecer a história do navio e explorar a bela ilha onde ele afundou, graças à tecnologia 3D, que permite um mergulho virtual até os destroços reais do navio em meio à vida marinha que se desenvolveu em seu entorno.

Textos, fotos, vídeos e áudio levam informações ao visitante, seja sobre a população Maôri - os habitantes da ilha - e o depoimento de um de seus chefes, à vista panorâmica das colinas locais.

Além do site multimídia, o Greenpeace também lança a campanha Courage Works, onde 30 histórias inspiradoras celebrarão atos de coragem de pessoas em todo o mundo.

História de um guerreiro

O Rainbow Warrior foi adquirido pelo Greenpeace em 1977 para ser usado, sobretudo, nas ações contra a caça às baleias. O nome da embarcação faz referência à antiga profecia da índia Olhos de Fogo, da tribo Cree, que previa a destruição do ambiente pela ação dos homens e o surgimento de uma raça de guerreiros defensores do planeta - os Guerreiros do Arco-Íris.

Depois de três meses sendo reformado por voluntários de várias partes da Europa, a primeira viagem do navio foi em 1978, e nos anos seguintes ele foi utilizado em ações contra a caça predatória das baleias e focas, além de ações contra a realização de testes nucleares.

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