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Geral

Gravidez - Síndrome da transfusão intergemelar

Como se trata de uma complicação da gravidez pouco frequente, suas características não estão muito difundidas e muitos ginecologistas têm dificuldade para diagnosticar por falta de experiência e de conhecimento.

Huggies - 04 de fevereiro de 2020 - 13:00

A porcentagem de gestações que sofrem dessa síndrome é muito baixa, porque se trata de uma patologia que pode desencadear um só tipo determidado de gestação múltipla: a de gêmeos idênticos e que compartilham uma única placenta.

O desenvolvimento normal de dois ou mais bebês em uma gestação múltipla requer que cada um receba o abastecimento de oxigênio e alimento necessários para o crescimento. Para que isso possa acontecer, cada bebê deve dispor de uma corrente sanguínea independente.

Quando os cordões umbilicais dos bebês chegam à mesma placenta, os vasos sanguíneos de um e outro podem se conectar. Caso isso aconteça, um deles, chamado transfusor, bombeia sangue ao outro, chamado receptor ou transfundido.

Por esse procedimento, um dos bebês (receptor) recebe sangue demais e cresce muito, tenta, então, equilibrar a situação urinando muito e por isso produz muito líquido amniótico, o que pode acarretar em um problema cardíado. O doador, por outro lado, não recebe o suficiente, urina pouco, produz pouco líquido amniótico e não consegue o alimento e oxigênio suficientes para crescer e desenvolver-se normalmente.

Certos tipos de conexões são muito perigosas, outras nem tanto. As conexões entre artérias que vão de um a outro nos dois sentidos, quando os dois bebês são doadores e receptores, não acarreta grandes complicações.

No entando, trata-se de uma situação potencialmente muito perigosa para ambos os bebês, e por essa razão é muito importante que diante de qualquer dúvida você consulte o seu médico.

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