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Geral

Grávidas devem redobrar cuidados contra a nova gripe

Agencia do Rádio - 30 de julho de 2009 - 08:01

Desde que a nova gripe causada pelo vírus Influenza A (H1N1) surgiu, a recomendação é redobrar o cuidado com a saúde e procurar um posto médico ao sinal de qualquer sintoma, como febre, tosse e dor no corpo. Com as grávidas não é diferente. Aliás, elas fazem parte de um grupo especial de risco em relação ao novo vírus, que tem prioridade de atendimento, conforme o Ministério da Saúde. Por causa das mudanças que a mulher sofre no corpo durante a gravidez , ela fica com baixa imunidade. Podendo, assim, desenvolver doenças mais facilmente que outras pessoas. De acordo com o ginecologista e obstetra, José Geraldo Lopes Ramos, não é apenas pela baixa imunidade que as gestantes correm risco.



"No final da gravidez, quando realmente as gestantes estão com a barriga muito grande , há uma dificuldade na ventilação, o pulmão não respira tão bem quanto se tivesse fora da gravidez. Isso faz com que algumas infecções, especialmente as pneumonias, sejam de controle um pouco mais difícil na gestante. È uma explicação muito parecida do que ocorre com o obeso."

José Geraldo Lopes Ramos afirma que não há motivo para pânico entre as novas mamães. Elas devem levar a vida normalmente e curtir a gravidez, com atenção aos sintomas. O médico reforça a recomendação para lavar bem as mãos sempre, e evitar encostá-las nos olhos, nariz e na boca. As grávidas também devem evitar lugares com muita gente, como destaca o ministro da Saúde José Gomes Temporão.


"É uma recomendação para as mulheres grávidas evitarem ficar muito tempo em ambientes fechados, totalmente fechados. Porque esses ambientes podem permitir a circulação do vírus e aumentar a probabilidade de contaminação."

O ministro da Saúde lembra que, por fazerem parte do grupo de risco, as grávidas que apresentarem sintomas vão ser medicadas conforme o protocolo de atendimento recomendado pelo governo para esses casos, que incluiu o tratamento com remédio. Mas Temporão faz um alerta: a decisão só pode ser tomada com indicação médica.

Reportagem, Roniara Castilhos

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