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Grandão confirma fogo amigo, mas defende unidade do PT
O deputado federal João Grandão (PT-MS), uma das lideranças da ala esquerda petista no Mato Grosso do Sul, confirma a movimentação de membros do partido para uma desfiliação em massa.
Respeito o posicionamento de cada um, mas embora eu seja da ala esquerda, sou contra esse ato. Defendo o fortalecimento do partido como instituição, diz o deputado. Para Grandão, a ação de alguns não pode prejudicar o partido.
Ele diz defender a investigação e punição de petistas envolvidos em denúncias de corrupção, mas reitera que a prática, se confirmada, não é exclusiva do PT. Se houve erro no PT, sabemos que também houve nas outras agremiações. Porque todas são feitas por pessoas, que são passíveis de erro. Ainda assim, o PT é o partido que mais contribuiu com o movimento democrático, afirma.
O ato de desfiliação deve ser realizado no dia 25 de setembro, no Rio de Janeiro, uma semana depois das eleições para a presidência do partido.
A grupo que lidera o movimento que envolve deputados, funcionários públicos, professores universitários, estudantes e bancários apóia a candidatura de Plínio de Arruda Sampaio à presidência nacional do partido e espera levar mil pessoas ao ato.
A expectativa é que a maioria dos petistas migre para o PSOL, sigla fundada por petistas expulsos do partido, como a senadora Heloísa Helena.