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Governo vai contratar 900 professores e 600 técnicos

Nelson Motta/ABr - 26 de janeiro de 2006 - 21:29

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva aprovou hoje (26) a contratação de 900 professores e 600 técnicos administrativos para atender as 32 escolas técnicas que serão construídas em todo o país. A decisão do presidente foi anunciada, no Palácio do Planalto, durante reunião com diretores dos Centros Federais de Educação Tecnológica.

Em discurso durante a reunião, Lula disse que tem "paixão" pelas escolas técnicas . "Eu tenho uma paixão especial, porque devo tudo o que sou ao curso profissional que fiz". O presidente lembrou que, durante as viagens que fez pelo Brasil, encontrou escolas técnicas abandonadas, que, segundo ele, poderiam estar formando centenas ou milhares de jovens para o mercado do trabalho.

"Elas estavam fechadas, mal cuidadas, os professores desmotivados, e nós agora estamos recuperando", afirmou o presidente. Aos 144 diretores dos centros e escolas federais que participaram da reunião, junto com o ministro da Educação, Fernando Haddad, Lula fez uma promessa: "Não é um compromisso verbal. É um compromisso de vida, de que nós precisamos da escola técnica neste país, a dimensão que ela tem em função da dimensão que a sociedade brasileira tem da escola técnica", ressaltou.

O Plano de Expansão e Fortalecimento da Rede Federal de Educação Profissional e Tecnológica foi aprovado pelo presidente Lula em dezembro de 2005, com uma linha de crédito de R$ 150 milhões, dos quais R$ 57 milhões serão aplicados este ano. Está prevista para este ano a construção de 25 escolas técnicas vinculadas aos Cefets.

O ministro Fernando Haddad disse que o objetivo do governo é levar a educação profissional e tecnológica de qualidade ao interior e à periferia dos grandes centros urbanos. "O programa de expansão das escolas técnicas se conjuga com o programa de expansão da educação superior no país. É análogo ao que estamos fazendo em relação à educacao superior", explicou o ministro.

Segundo ele, são dois projetos que têm prioridade na Casa Civil, por determinação do presidente Lula, "para que não faltem recursos financeiros e humanos para a concepção das obras previstas, das contratações necessárias que dão andamento ao projeto".

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