Uma redução de quase um terço do seu orçamento para este ano, é o percentual do corte que o Ministério dos Transportes sofreu. Os recursos previstos passaram de R$ 6,5 bilhões para R$ 4,2 bilhões. Do total, só R$ 3,8 bilhões serão alocados em infra-estrutura. As áreas de transporte rodoviário, portuário e ferroviário serão as mais prejudicadas, já que voltam a mesma realidade de 1999, quando o País importava e exportava apenas 55% da corrente de comércio atual.Por enquanto o que está garantido é que dos R$ 3,8 bilhões previstos, só R$ 2,6 bilhões em investimentos acertados no projeto-piloto entre o Brasil e o FMI (Fundo Monetário Internacional) para a área de infra-estrutura. Desse total, R$ 978 milhões já foram liberados.Relatório do Conselho de Infra-Estrutura da CNI (Confederação Nacional da Indústria) deste ano apontou que de todas as áreas, incluindo energia e saneamento, transportes é a mais carente de intervenções imediatas. Agora a expectativa é que parcerias com a iniciativa privada dê conta das demandas que o poder público não vai atender. Levantamento da Anut (Associação Nacional dos Usuários de Transporte de Cargas) dão conta de que os custos dos fretes rodoviários e ferroviários dobraram nos últimos 12 meses por causa da maior demanda para o comércio exterior e da oferta insuficiente de vias e equipamentos para o setor. As informações são da Folha de São Paulo.