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Governo quer regulamentar direito de greve, afirma líder
A regulamentação do direito de greve de servidores militares e civis das chamadas carreiras essenciais como a de policiais militares e a de servidores do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) também é parte da agenda de governo. Na opinião do líder do governo na Câmara dos Deputados, Professor Luizinho (PT-SP), a regulamentação do direito de greve é uma reivindicação antiga do Partido dos Trabalhadores. Regulamentar o direito de greve é que nós sempre nos propusemos e sempre reivindicamos. Ao fazermos isso, podemos proteger aqueles que precisam garantir seu direito de greve.
O parlamentar criticou o acirramento dos movimentos grevistas durante as negociações com o governo. Ele lembrou que o governo tem concedido reajustes razoáveis desde o primeiro ano de mandato: protegendo e defendendo os que ganham os menores salários e que sofreram as maiores perdas. Observou que o governo montou uma câmara de negociações com os servidores em uma atitude inédita. É estranho que, numa situação dessas, em que medidas concretas já foram tomadas, a resposta seja a intransigência da greve, declarou.
Estão em greve servidores do Instituto de Colonização e Reforma Agrária (Incra) e do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). Ontem, duas outras categorias também decidiram paralisar suas atividades: os funcionários administrativos da Advocacia Geral da União (AGU) e da Fundação Nacional de Saúde (Funasa).
Os servidores públicos federais querem um reajuste salarial imediato de 50,19% e a incorporação das Gratificações de Produtividade e de Atividade do Executivo. Além disso, reivindicam piso salarial de R$ 1.440 e correção das distorções do Plano de Classificação de Cargos do servidor público. O governo propõe apenas reajuste diferenciado para as gratificações, entre 12,85% e 32,27%.
Agência Brasil