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Governo deve abrir 30 vagas para peritos em 2008

Nadyenka Castro/Campo Grande News - 15 de dezembro de 2007 - 11:39

O governo do Estado deve abrir no ano que vem 30 vagas para peritos. A informação foi dada pela diretora da Coordenadoria de Perícias, Ceres Ione Maksoud, no VIII Seminário Regional da Associação dos Peritos Oficiais de Mato Grosso do Sul e divulgada pela assessoria de imprensa do Tribunal de Justiça, que teve um representante no evento.

Segundo ela, a previsão é de concurso para 22 peritos criminais e oito legistas “com designação não apenas para a Capital, mas o interior também será beneficiado com a presença desses profissionais. Como a perícia criminal envolve uma equipe multidisciplinar, estão previstas vagas para perito em ciências contábeis, radiologista e em crimes ambientais – espaços não existentes hoje”, declarou Ceris.

De acordo com ela, há atualmente no Estado cinco peritos criminais e 14 médicos legistas. “Um número insuficiente para a demanda de trabalho. Os legistas são responsáveis pela parte de patologia, o que nos faz depender do Hospital Universitário, já que não temos laboratório para isso. Os criminais respondem pelos exames de DNA em mulheres vítimas de violência sexual, pelos exames de paternidade e pelos toxicológicos, além de periciar as armas, computadores e celulares – tudo apreendido pela polícia civil”, explicou ela.

Ela reconhece que o número de vagas não é suficiente, porém ameniza o déficit atual. Para se ter uma idéia do volume de trabalho, todo mês, chegam de 80 a 100 pedidos de exame de paternidade, oriundos de todo o Estado, e aproximadamente 200 pedidos de exames toxicológicos de tudo o que é apreendido pela polícia civil.

Juiz auxiliar da presidência do Tribunal de Justiça, Vladimir Abreu da Silva, participou do evento como palestrante e disse que o Judiciário e a Coordenadoria de Perícias precisam buscar maior aproximação. “É preciso rever os procedimentos para imprimir mais celeridade na prestação jurisdicional. Hoje, o instituto de identificação está sobrecarregado. A coordenadoria tem um déficit de estrutura de pessoal muito grande, o que significa demora na entrega de laudos e o Judiciário precisa do trabalho dos peritos”.

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