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Governo de MS depositará 13º entre os dias 15 e 20

Maristela Brunetto e Paulo Fernandes / Campo Grande News - 09 de dezembro de 2005 - 13:04

O governador Zeca do PT informou esta manhã, após participar de solenidade do aniversário do Banco do Povo, que o 13º salário dos 62 mil servidores públicos estaduais estará na conta corrente entre os dias 15 e 20 deste mês. A confirmação de verbas federais tirou o Executivo do sufoco para garantir os valores. Até o leilão da folha de pagamento chegou a ser marcado.

Zeca disse esta manhã já ter assegurados R$ 130 milhões, sendo R$ 60 milhões de verbas previdenciárias referentes a despesas da União custeadas com recursos do cofre estadual. Não se trata de parte dos R$ 640 milhões referentes ao Ipemat, fundo de previdência do Mato Grosso uno.

O governador lembrou que com a garantia de receita para quitar o 13º, tornou-se desnecessária a licitação da folha de pagamento. Ontem foi anunciado que o Executivo declinou da idéia e a decisão já foi inclusive publicada hoje no Diário Oficial. Na análise de Zeca, não seria um bom negócio, em função da incerteza que surgiu com a apresentação de uma ação popular contra o leilão da folha.

A liberação das verbas teve ajuda do senador Delcídio do Amaral e do ministro do Planejamento Paulo Bernardo Silva, que foi secretário na primeira gestão de Zeca. Amanhã, o governador e Delcídio detalham as verbas asseguradas com a União. O senador classificou de volumosa a quantia garantida.

Zeca disse ainda que a liberação destas verbas não prejudica o pleito por recursos do Ipemat. Segundo ele, o ministro da Fazenda Antônio Palocci deu a garantia que a negociação será mantida em 2006.

Num cenário otimista, depois de longa movimentação em busca de recursos, Zeca informou que vai deixar o governo com déficit nas contas inferior ao que encontrou quando assumiu o Executivo. Segundo ele, restam R$ 50 milhões a serem quitados nos três primeiros meses de 2006.

Ele deixa o cargo no final de março, seguindo legislação eleitoral, para se preparar para disputar um mandato no Senado.

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