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Governo aumenta a quantidade álcool na gasolina

Ana Paula Marra /ABr - 01 de novembro de 2006 - 07:03

Brasília - O governo federal decidiu aumentar de 20% para 23% a mistura do álcool combustível à gasolina. A decisão altera o percentual pela primeira vez depois que ele foi reduzido, em março deste ano, para conter sucessivos aumentos nos preços do álcool por uma baixa oferta do produto no mercado. A nova regra entra em vigor a partir de 20 de novembro e foi decidida durante reunião na Casa Civil da Presidência em conjunto com os empresários do setor sucro-alcooleiro.

A medida, segundo nota do Ministério da Agricultura, que presidende o Conselho Interministerial do Açúcar e Álcool (Cima), foi baseada nos elevados estoques de álcool, formados pela boa safra de cana-de-açúcar que o país colhe na região Centro-Sul e, com isso, reduzir o consumo de gasolina. O Cima aguardava apenas a definição do volume de estoques de álcool para tomar a decisão.

Segundo o ministério, o aumento da adição de 20% para 23% vai incrementar o consumo em 306,9 milhões de litros. Para primeiro de maio do próximo ano, o estoque deverá ser de 614,3 milhões de litros. "Antes da medida, o estoque para a data estava previsto em 921,2 milhões de litros. Para este ano, a exportação de álcool será em torno de 700 milhões de litros superior ao volume exportado no ano passado, com uma produção de 1,7 bilhões de litros a mais que 2005. Em 1º de outubro, os estoques nas usinas somavam aproximadamente 5,1 bilhões de litros de álcool", prevê a nota.

Em fevereiro deste ano, o governo federal assinou resolução aprovando a fixação em 20%, a partir do dia primeiro de março, do percentual obrigatório de adição de álcool anidro combustível à gasolina. Antes, o percentual da mistura era de 25%. A quantidade de álcool na gasolina foi reduzida pelo governo de 25% para 20% depois de uma forte alta nos preços e de uma iminente crise de abastecimento do etanol no mercado durante a entressafra. Com a redução da mistura, o consumo do produto caiu de 500 milhões de litros por mês para 400 milhões de litros por mês.

A gasolina que sai das refinarias é nomeada de tipo A. Essa variedade é, posteriormente, misturada ao álcool anidro nas distribuidoras e que chegam aos postos de combustível de todo o país com a nomeclatura de gasolina tipo C.

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