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Governo adia resposta às reivindicações de frigoríficos

Fernanda França/Campo Grande News - 06 de novembro de 2008 - 15:51

O governo do Estado adiou a resposta às reivindicações dos proprietários de frigoríficos, que estiveram reunidos esta tarde com o secretário-adjunto de Fazenda, Gilberto Cavalcanti.

Além de alguns proprietários de frigoríficos, esteve presente na mesa de negociações o vice-presidente da Assocarnes (Associação de Matadouros, Frigoríficos e Distribuidoras de Carne de Mato Grosso do Sul), João Alberto Dias.

A principal reivindicação do setor é que o governo estenda a redução da alíquota do ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços), que será de 2%, para as transações interestaduais com carne bovina.

Isso porque o governador André Puccinelli (PMDB) determinou que a alíquota caia pela metade, mas só para a comercialização de carne dentro do Estado. Ontem o índice era de 25% de redução, o Estado atendeu a solicitação para corte maior, mesmo assim os frigoríficos não se contentaram.

O vice-presidente da Assocarnes afirmou que o secretário-adjunto de Fazenda apenas anotou as reivindicações da categoria e prometeu discutir o assunto com o governador. Posteriormente, os proprietários de frigoríficos e representantes do setor serão novamente convocados para nova rodada de negociações.

“O secretário vai consultar o governador, a ordem agora, inclusive, é ficarmos calados, esperando este posicionamento. Ele vai nos ligar e avisar sobre a próxima reunião”, afirmou João Alberto Dias.

Ao anunciar a redução, nesta quarta-feira, Puccinelli cobrou responsabilidade social dos frigoríficos, assegurando os empregos. Isso porque vários deles suspenderam atividades nos últimos meses, alegando dificuldades de competir com os grandes grupos na compra do gado para abate.

Sobre este compromisso, João Alberto Dias disse que a manutenção de empregos está condicionada a esta ampliação da redução de ICMS também para as transações interestaduais.

“Praticamente 95% da carne que é produzida aqui no Estado é vendida para fora de Mato Grosso do Sul, então essa redução para as transações internas não refresca muito a nossa situação. E a manutenção dos empregos está totalmente condicionada a isso”, explicou o vice-presidente da Assocarnes.

Ainda não há previsão de data para a realização da próxima reunião entre governo e o setor frigorífico.

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