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Geral

Governador eleito de MS diz que secretariado terá perfil técnico

G1 - 27 de outubro de 2014 - 16:29

Um dia após ser eleito com 55,34% dos votos válidos, o próximo governador de Mato Grosso do Sul, Reinaldo Azambuja (PSDB), ainda não divulgou os nomes que vão compor o secretariado. Em entrevista ao G1 nesta segunda-feira (27), o tucano afirmou apenas que o quadro terá perfil técnico.

O peessedebista teve 741.516 votos, contra 598.461 votos, o equivalente a 44,66% para Delcídio do Amaral (PT). Sobre o primeiro escalão do governo, Azambuja disse que já tem alguns nomes e que vai buscar indicações de partidos aliados.

"Vamos trabalhar, a partir da semana que vem, na equipe de transição. Temos alguns nomes, que são de pessoas com perfil técnico. Vamos buscar também partidos aliados. Você precisa ter uma base de apoio na Assembleia Legislativa e vamos compor o governo com esses partidos", declarou.

Conforme Azambuja, a própria equipe de transição dos governos terá pessoas que vão ocupar espaço na próxima gestão.

"Agora vamos organizar. Ontem, o governador [André Puccinelli] me ligou para nós organizarmos a equipe de transição. Combinamos que, a partir da semana que vem, nós vamos ver as pessoas que vão compor essa equipe para trabalhar a transição de um governo para o outro", explicou.

Governo Federal

Reinaldo disse que, na próxima semana, terá reunião com a executiva nacional do PSDB em Brasília, onde será discutido, principalmente, o relacionamento com a presidente reeleita Dilma Rousseff (PT).

Azambuja disse estar ciente das dificuldades do atual governo federal, pois, segundo ele, o país passa por um momento de recessão, mas acredita no bom relacionamento com a presidente.

"O governo federal tem que olhar o país como um todo e Mato Grosso do Sul é um estado importante, que tem umas demandas que dizem respeito ao governo federal, como questão do policiamento na fronteira, segurança na fronteira é algo que nós temos que compactuar com o governo federal. Essa questão da logística, temos aí as duas ferrovias, a duplicação das nossas BRs, o porto de Porto Murtinho, de Corumbá e Ladário que são obras estratégicas para o desenvolvimento do estado e que dependem do governo federal", ponderou.

Prioridades do plano de governo

Saúde, segurança pública e escola em tempo integral são as prioridades apontadas no plano de governo, segundo Azambuja. Mas ele alerta que, para cumprir as propostas para essas áreas, o governo terá que renunciar em outras.

"Você não tem dois dinheiros (sic), vamos ter que sacrificar alguns segmento, alguma obra de infraestrutura, para investir naquilo que a população nos elencou", afirmou.

Divisão do Brasil

Questionado sobre o resultado da eleição para presidente, em que Dilma Roussef foi reeleita com 51,64% dos votos válidos, Azambuja disse acreditar que ela terá um desafio pela frente.

"Primeiro unir o país, nós não podemos ter um país dividido em uma região contra a outra região, e você não governa colocando o cidadão de um lado e o outro de outro, pobres e ricos, produtor e índio de um lado. Nós temos que unir a todos, pelo desenvolvimento das questões sociais", disse referindo-se a concentração de votos de Dilma no Norte e Nordeste e de Aécio no Sul, Sudeste e Centro-Oeste.

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