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Governador diz que determinou "rigor" contra celular em presídios

Paula Maciulevicius, Campo Grande News - 09 de novembro de 2012 - 09:32

Determinei rigor. Cadeia não é colônia de férias, é punição àqueles que infringiram as leis na sociedade”, afirmou o governador André Puccinelli (PMDB), na manhã desta sexta-feira em entrevista ao Bom Dia MS, na TV Morena.

O governador se manifestou em relação ao uso de telefones celulares dentro dos presídios de Campo Grande, principalmente pelos episódios recentes de presos que atualizam o Facebook, além dos crimes que são ordenados de dentro do presídio de Segurança Máxima. Reportagem desta semana do Campo Grande News mostrou que as medidas que tem sido adotadas não tem surtido efeito e o uso da comunicação via celular continua livre.

“Bandido tem que ser tratado como bandido. Tolerância zero”, reforçou o governador. Puccinelli disse que determinou a abertura de inquérito administrativo porque segundo ele, deve ter funcionário envolvido.

O governador citou algumas das formas com que os aparelhos de celular entram no presídio, dentro do corpo dos visitantes. “Você não tem como abordar na hora. E logo depois tem pente-fino. Antes se fazia a cada dois meses, hoje se faz pente-fino semanalmente”, explicou.


Sobre o bloqueio de sinal da torre, governador diz que precisa da cooperação das operadoras. (Foto: Minamar Júnior)Sobre a medida tomada pela Sejusp (Secretaria de Justiça e Segurança Pública) em relação ao bloqueio do sinal da operadora Vivo que também fornece a frequência para a Claro e a Oi, o governador falou que precisa contar com a cooperação das operadoras e que isso evitaria a maioria dos crimes.

“Sem o bloqueio, nós não conseguimos fazer nada sozinhos”, comentou.

Em relação a compra do aparelho que tem a função de absorver o sinal e não dissipá-lo, como tentativa de bloquear o sinal para o uso no presídio, o governador ressaltou que a compra não se deu ainda não por conta do custo, que pode chegar a R$ 4 milhões, mas devido a frequência utilizada pelas operadoras.

“Precisamos saber que frequência eles usam, não é pelo custo do aparelho”, reforçou.

Ainda sobre segurança pública, Puccinelli falou que desde quando assumiu comprou 750 viaturas de quatro rodas e mais 450 motocicletas. “Quando pegamos a Sejusp tinham 300 caminhonetes. Estamos aparelhando em parceria com o Governo Federal. Equipamento moderno, arma, tudo para conseguir coibir”, completou.

O governador falou ainda que todos os crimes tiveram diminuição. “É claro que deveria ser zero, mas infelizmente não é”.

Situação financeira - O governador também comentou na entrevista sobre a negociação em torno da unificação da alíquota de ICMS entre os estados, proposta pelo ministro da Fazenda, Guido Mantega, e voltou a criticar a ideia, dizendo que ela pode fazer Mato Grosso do Sul perder mais de um terço da receita.

Sobre os royalties do petróleo, cuja divisão foi aprovada esta semana e está provocando reclamação do Rio de Janeiro, que perdeu parte do bolo, Puccinelli repetiu o que já disse esta semana. \"Não é só nos Estados do Sul do País que tem brasileiros.

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