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Goiás: Marconi fala do gasoduto Campo Grande-Goiânia
A chamada pública que deverá ser feita até o final deste ano para a viabilização do gasoduto passando por Goiás, foi considerada hoje pelo governador Marconi Perillo como uma grande vitória para o Estado, que terá à sua disposição essa fonte de energia a um custo mais barato, sobretudo para a indústria de transformação. O anúncio da chamada pública foi feito hoje pela ministra de Minas e Energia, Dilma Rousseff, durante visita ao governador.
Nós temos discutido com freqüência sobre a construção do gasoduto, de Campo Grande até Goiânia, depois até Brasília. Já estamos chegando à fase conclusiva, com a chamada pública que deverá ser feita até o final do ano, explicou o governador. Ele adiantou que está estudando também a vinda do gás veicular, que vai atender aos veículos que transportam passageiros, táxis e microônibus.
Marconi disse que está discutindo com a ministra novos aproveitamentos hidrelétricos no Estado, além do programa Luz para Todos. É objetivo nosso chegarmos no final de 2006 com 100% de energia urbana e rural, com distribuição a todas as famílias que vivem em Goiás, disse o governador.
Goiás tem potencial hidrelétrico muito expressivo e o governador tem procurado agir como interlocutor entre os interesses do Ministério de Minas e Energia, da Aneel e o Governo Federal em si sobre as ações propostas pelo Ministério Público e as exigências da área ambiental.
Muitas reuniões ocorreram no sentido de buscarmos um entendimento que possa chegar a um Termo de Ajustamento de Conduta para que projetos novos de aproveitamento energético possam ser viabilizados mais rapidamente, garantindo, depois do licenciamento ambiental, o estudo de impacto de bacias hidrográficas no período de um ano, se por ventura isso possa ser acordado, e, ao mesmo tempo, buscando um novo modelo para, após a construção dessas hidrelétricas, que são urgentes em função do aumento do consumo, explicou Marconi.
Guerra Fiscal
O governador quer chegar a um denominador comum com a diretoria da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), para acabar definitivamente com a guerra fiscal. O governador Marconi Perillo está propondo "a paz fiscal, mas desde que os Estados emergentes, a exemplo de Goiás, possam continuar crescendo, se industrializando e gerando emprego e renda", afirmou