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Giroto e Amorim são soltos após prisão “relâmpago" da Lama Asfáltica

Aline dos Santos, Campo Grande News - 09 de julho de 2016 - 10:06

Alvos da terceira fase da operação Lama Asfáltica, o empresário João Amorim e o ex-secretário estadual de Obras, Edson Giroto, já estão em liberdade. Conforme o diretor-presidente da Agepen (Agência Estadual de Administração do Sistema Penitenciário ), Ailton Stropa, o empresário deixou o Centro de Triagem de Campo Grande, no Jardim Noroeste, à 1h25 deste sábado (dia 9). Já Giroto deixou o local às 2h30.

Cunhado de Giroto, o empresário Flávio Henrique Garcia Scrocchio deve ser liberado na manhã de hoje. Conforme Stropa, ele precisa entregar o passaporte. Giroto e Flávio foram presos pela PF (Polícia Federal) na quinta-feira (dia 7). Amorim estava fora do Estado e só se entregou na manhã de ontem.

Contudo, a estadia no presídio foi curta. O alvará de soltura de Amorim foi concedido pelo desembargador do TRF 3 (Tribunal Regional Federal da 3ª Região), Maurício Kato, por volta das 19h.

A medida foi estendida para os outros dois presos. Os três já haviam sido colegas de cela na segunda fase da operação, quando ficaram mais de 40 dias atrás das grades.

Aviões – Na nova etapa da investigação, foi apontada dilapidação de patrimônio. Ou seja, avião, que segundo a polícia foi obtido com recurso irregular, no valor de quase R$ 2 milhões, acabou vendido.

O avião Cheyenne pertencia à empresa ASE Participações, que tem Amorim como sócio. Inicialmente, o mandado de busca e apreensão foi endereçado para Cuiabá (MT), mas acabou cumprido em Maringá (PR).

A transação envolveu uma aeronave de R$ 350 mil e quatro cheques, que totalizam R$ 550 mil: uma lâmina de R$ 250 mil e outras três com montante de R$ 100 mil. O restante do valor ainda seria pago.

Conforme a PF, o recurso de reintroduzir dinheiro, que teria origem ilegal, no mercado formal é uma estratégia de lavagem de dinheiro. O fracionamento do patrimônio dificulta o rastreamento do dinheiro.

Porém, a Justiça Federal entendeu que nada impedia que Amorim vendesse o avião de R$ 2 milhões, já que ele, ao contrário de outros bens, não foi bloqueado em ações anteriores.

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