O clássico de domingo certamente será uma partida decisiva para o futuro do Corinthians no Campeonato Brasileiro 2006. Se perder, além de piorar sua situação na tabela, o Timão será ultrapassado pelo rival; já uma vitória pode marcar o início da recuperação na competição.

Sem medo de encarar a responsabilidade, o técnico Geninho disse que está preparado para o desafio. “Se eu tiver medo de perder e ser demitido é melhor ficar em casa e nem vir trabalhar”, afirmou o treinador. “O jogo no domingo não vai ser um jogo de vida ou morte, mas será um jogo muito importante, porque com certeza o Palmeiras é o maior rival do Corinthians”, completou.

Sobre as últimas partidas do Corinthians, Geninho voltou a lamentar a ausência do meia Carlos Alberto. “O que tem feito com que a nossa disposição ofensiva não tenha sido eficaz é o fato de que, nesses jogos, com a contusão do Carlos Alberto, eu perdi o homem de aproximação do ataque. Então o Rafael Moura e o Nilmar ficaram muito isolados na frente”, explicou. Carlos Alberto chegou a participar hoje do coletivo, mas ainda não está confirmado para domingo.

Mas se Carlos Alberto ainda não está certo, outro meia parece ser nome garantido no clássico – Ricardinho. “Eu acho que, com a chegada do Ricardo, o time vai ganhar nas jogadas de enfiada de bola. Ele vai chamar o jogo e cadenciar a partida quando for preciso e eu espero que ele realmente possa fazer essa transição entre meio e ataque”, disse Geninho.

Por fim, o treinador corinthiano comentou as últimas atuações do meia Roger. “Eu acho que o Roger, dentro do possível, tem feito o seu melhor, mas está saindo um pouco da sua característica principal. Ele tem ficado muito longe do gol e eu tenho dito a ele que eu gosto dele mais à frente. Isso talvez esteja fazendo com que ele não tenha uma produção à altura da que eu acho que ele poderia”, analisou.