O barateamento do gás boliviano, anunciado esta tarde pela Petrobrás, pode viabilizar a instalação da usina termelétrica no município de Três Lagoas. A informação é do diretor-presidente da MSGás, Mauríco Arruda, ponderando que isso vai depender de em qual nível a redução de preço se der.

Hoje, afirma, a energia gerada por térmicas é mais cara que a de hidrelétricas. Isso, afirma, porque o preço contratual do gás boliviano, fechado na gestão passada do governo federal, é 30% maior que o internacional, de US$ 3,4 por milhão de BTUs contra US$ 2,6. “Talvez se essa redução colocar o preço dentro dos padrões nacionais a usina se torna mais competitiva”, explica. A MSGás, afirma, já disponiliza o gás para a usina em Três Lagoas e quando ela for ativada com plena capacidade deve gerar 240 MW de energia.

Em Corumbá, explica, as negociações já estão na reta final para implantação do ramal do gás. Na avaliação de Arruda o barateamento do gás viabiliza o uso do combustível de maneira geral em todo o Mato Grosso do Sul. A Petrobrás anuncia até o fim da tarde e de quanto será a redução, negociada em troca da ampliação de consumo de cerca de 13 a 14 milhões de metros cúbicos por dia, para cerca de 19 milhões de metros cúbicos/dia.