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Geral

Gás de cozinha pode subir 10%

Alana Gandra/ABr - 08 de janeiro de 2004 - 08:05

O superintendente do Sindicato Nacional das Empresas Distribuidoras de GLP (Sindigás), Sérgio Bandeira de Mello, informou que o gás de cozinha, produzido a partir do gás natural, sofrerá aumento de até 10% em 15 estados brasileiros a partir de fevereiro. Isso porque essas unidades da federação não assinaram, em dezembro, protocolo que previa a cobrança do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) no estado de origem e não no de consumo. Apenas nos 11 estados produtores desse tipo gás - Amazonas, Alagoas, Bahia, Ceará,Maranhão, Rio Grande do Norte, Pará, Paraíba, Rio de Janeiro, Sergipe e Pernambuco - não haverá mudanças nos preços.

Ele comentou que o argumento dos estados produtores é que, como não é oriundo do petróleo, o GLP produzido a partir do gás natural estaria excluído do Artigo 155 da Constituição, que diz que o petróleo e seus derivados estão imunes nas operações interestaduais. Isso significa que o ICMS é cobrado apenas no destino, isto é, no mercado consumidor, e não na origem. Hoje, todo o GLP, seja a partir de óleo cru ou de gás natural, tem 100% do ICMS cobrados no destino.

Bandeira de Mello salientou que os Estados que exportam GLP-GN, como o Rio de Janeiro, serão beneficiados pela medida com aumento de arrecadação. Acrescentou que o fato de 15 estados não terem aderido ao protocolo abre a chance de bitributação. A posição do Sindigás é de que haja consenso entre os Estados. Segundo Bandeira de Mello, os governos estaduais poderiam concordar que o GLP cru e o GLP-GN devem ser tratados dentro do Artigo 155 ou que o GLP-GN deve ter tratamento diferenciado, passando as substituições tributárias às distribuidoras. Nos dois casos, não haveria qualquer oneração para os consumidores", afirmou.

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