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Geral

Gás de cozinha fica R$ 5 mais mais caro em Mato Grosso do Sul

Correio do Estado - 23 de outubro de 2019 - 08:40

O Sindicato Nacional das Empresas Distribuidoras de Gás Liquefeito de Petróleo (Sindigás) anunciou na segunda-feira (21), que a Petrobras reajustou o GLP residencial, o gás de cozinha com embalagem de 13 kg, entre 4,8% e 5,3%. O valor do GLP empresarial ficará entre 2,9% e 3,2% mais caro nas distribuidoras. Em Mato Grosso do Sul a alta de R$ 5 já começa a ser sentida pelo consumidor.

Conforme o presidente do Sindicato das Micro, Pequenas Empresas e Revendedores Autônomos de GLP, Gás Canalizado e Similares do Estado (Simpergasc-MS), Vilson de Lima, a alta já foi repassada hoje tanto para revendedoras quanto para os consumidores. “Nós fomos pegos de surpresa com este anúncio no final da tarde de ontem, que já passou a valer hoje. O impacto é negativo para todo mundo e deve chegar a R$ 5 em média”, explicou Lima.

Desde ontem (22) a estatal passou a cobrar um preço médio de R$ 1.943,34 por tonelada, contra R$ 1.850,84 anteriormente. Com o reajuste, o preço médio do botijão de 13 kg nas refinarias passará de R$ 24,06 para R$ 25,26.
Levantamento realizado pela reportagem do Correio do Estado indentificou que o preço médio praticado, nas revendedoras em Campo Grande, é de R$ 75. Há locais em que o produto era comercializado a R$ 70 até ontem e hoje passou para R$ 75.

“O preço praticado na Capital vai de R$ 57 a R$ 85. Com o acréscimo pode ir de R$ 62 até R$ 90. É ruim para todos, porque o gás é uma necessidade básica, não tem como ficar sem, então será um impacto no bolso de todos”, explicou o presidente do Simpergasc-MS.

O último levantamento de preços da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) aponta que o preço médio do gás de cozinha em Mato Grosso do Sul, registrado entre os dias 13 e 19 de outubro, era de R$ 71,45. Ainda de acordo com o levantamento, o preço médio se mantém entre R$ 70 e R$ 71 desde janeiro deste ano. O maior valor praticado foi de R$ 71,85 no mês de maio, conforme comparativo da ANP.

Segundo o Sindigás os aumentos são médias, pois o valor terá variação, para maior ou menor, dependendo da área de distribuição nacional. O preço para o consumidor final poderá ser diferente, pois as distribuidoras acrescem ao percentual de aumento os custos com mão de obra, logística, impostos e margem de lucro. O último aumento de GLP praticado pela Petrobras foi no dia 5 de agosto.

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