A sessão de votação do parecer que pede a cassação do presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), que começou aberta, prossegue agora de forma secreta em cumprimento ao regimento interno da Casa. A tendência é de que a votação do relatório seja apertada.

O início da sessão foi marcada por agressões. Deputados federais foram barrados por seguranças e resolveram usar a força para entrar no plenário. O deputado Raul Jungmann (PPS-PE), que tinha autorização da Justiça para assistir a sessão, partiu para cima dos seguranças. Já a deputada Luciana Genro (PSOL-RS) afirmou que tomou um chute nas canelas de um dos seguranças.

Treze deputados haviam recebido autorização do ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Ricardo Lewandowski para acompanhar a sessão secreta. Mas, segundo o site Terra, apenas senadores, a secretária-geral da Mesa, Cláudia Lyra, um assessor dela e os advogados de defesa e acusação permanecem no local.

Renan é acusado de usar recursos da empreiteira Mendes Júnior para pagar pensão à jornalista Mônica Veloso, com quem tem uma filha fora do casamento.