O Partido da República é o mais novo integrante do cenário partidário nacional. O novo partido, que nasce com 26 deputados federais e 3 senadores, é fruto da fusão entre o PL (Partido Liberal) e do Prona (Partido da Reedificação da Ordem Nacional).

A fusão foi aprovada agora há pouco durante uma convenção extraordinária dos dois partidos em Brasília. O presidente do PL no Maranhão, Sérgio Victor Tamer, foi escolhido como primeiro presidente da sigla. Ele ocupará o cargo em caráter provisório. A sigla do partido será PR e o número será o 22 – o mesmo do PL.

Com o casamento entre PL e Prona, o PR supera a cláusula de barreira e terá direito a gabinete de liderança, escolha de comissões, direito ao fundo partidário e ao horário eleitoral gratuito, o que é negado às legendas que não alcançaram 5% dos votos no País, sendo 2% em pelo menos nove Estados.

“O PL tinha alcançado 4,2% dos votos e, com a fusão com o Prona, o PR chegou a 5,6% dos votos o que supera tranqüilamente a cláusula de barreira”, disse Tamer em entrevista ao Campo Grande News pelo telefone.

Havia expectativa de que PSC e o PT do B participassem também da fusão, mas isso não aconteceu por “razões burocráticas”, segundo disse o presidente nacional do PR.

“As conversações vão continuar com as executivas dos dois partidos e, como a fusão já foi feita, eles deverão ser incorporados”, afirmou.