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Fundadores da Ordem dos Servos de Nossa Senhora

Redação - 17 de fevereiro de 2019 - 09:00

Hoje a Igreja celebra a memória dos sete santos fundadores da Ordem dos Servos de Nossa Senhora, também conhecida como Ordem dos Servitas. No século XIII, a Itália se encontrava dividida pelo Cisma de Frederico II e as divisões, heresias, comportamentos contrários à moral cristã e até lutas sangrentas, dificultavam a difusão da Palavra de Deus. Nessa época viviam na cidade de Florença, sete jovens, todos pertencentes a famílias ilustres que gostavam de reunir-se diante de uma imagem de Nossa Senhora para fazer poesia e recitar versos. Chamavam-se Falconieri, Monaldi, Manetto, Buonagiunta, Degli Amidei, Uguccioni, e Sostegni. No ano 1233, no dia da festa da Assunção de Nossa Senhora, diante da imagem da Virgem Maria, eles decidiram trilhar o caminho da perfeição cristã através de um estilo de vida mais radical. De comum acordo com o bispo da cidade abdicaram das riquezas e, no dia oito de setembro, festa da Natividade de Nossa Senhora, retiraram-se para o Monte Senário onde iniciaram uma nova vida, na mais completa austeridade. Esse foi o início da Ordem dos Servos da Bem Aventurada Maria que, algum tempo depois, foi aprovada pelo Papa Inocêncio IV. A pequena capela dedicada à Anunciação foi transformada num santuário, para que eles pudessem lá estabelecer-se. Outros jovens foram se juntando à nova Ordem, seus membros passaram a percorrer as cidades e aldeias da Itália, a devoção a Nossa Senhora da Anunciação se foi propagando, e ela foi proclamada a padroeira da cidade de Florença. A Ordem dos Servitas cresceu, chegando à França, Alemanha e Polônia. Muitos séculos mais tarde, veio para o Brasil. Os corpos dos sete fundadores, após a morte do último, foram colocados num mesmo túmulo e venerados em conjunto pelo povo. Os sete fundadores da Ordem dos Servitas foram canonizados pelo Papa Leão XIII em 1888.

Que a decisão dos sete florentinos que, num ambiente de comportamentos imorais, de violências e heresias, optaram pela busca da perfeição cristã, nos faça acreditar na força da juventude e nos anime a ajudá-la a encontrar, não nas ofertas do mundo, mas na verdade do Evangelho, inspiração para ser sal, luz e fermento numa sociedade como a nossa, carente de valores evangélicos e de justiça social.

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