Cassilândia Notícias

Cassilândia Notícias
Cassilândia, Sexta, 29 de Março de 2024
Envie sua matéria (67) 99266-0985

Geral

Funcionários dos Correios querem outro nome para CPMI

Agência Câmara - 29 de julho de 2005 - 08:32

O ministro das Comunicações, Hélio Costa, quer que a Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) dos Correios minimize o uso do nome da Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos (ECT). Ele pediu nesta quinta-feira ao presidente da CPMI, senador Delcidio Amaral (PT-MS), que desvincule o nome da estatal das denúncias investigadas.
De acordo com Hélio Costa, o pedido se justifica porque, além das acusações de corrupção nos Correios, a comissão também acabou investigando o suposto pagamento do "mensalão" – suposta mesada que seria distribuída pelo PT a parlamentares do PP e do PL para apoiar o governo.

Prejuízos à imagem
Hélio Costa entregou a Delcidio uma carta em nome dos 108 mil empregados dos Correios. Ele alerta para o prejuízo que os trabalhos da CPMI têm causado à imagem da instituição. "Nas últimas duas semanas, todo noticiário que veio da CPMI na realidade estava dirigido para as operações de apoio em campanhas de venda de influências, mas não necessariamente sobre os incidentes ocorridos inicialmente nos Correios", disse.
A CPI mista foi instalada depois da divulgação de uma fita na qual o ex-chefe do Departamento de Contratação e Administração de Material dos Correios Maurício Marinho aparece recebendo propina de R$ 3 mil.

Preocupação pertinente
Delcidio Amaral não sabe se a CPMI pode mudar de nome, porque já foi instalada pelo presidente do Congresso Nacional, senador Renan Calheiros, e submetida ao Plenário. Mesmo assim, Delcidio considera pertinente a preocupação do ministro.
Na reunião da próxima terça-feira (2), o senador vai colocar em votação requerimento do deputado Welinton Fagundes (PL-MT) que sugere ao presidente do Congresso Nacional a troca de nome da CPI Mista dos Correios. Um dos nomes sugeridos pelo parlamentar é "CPMI da Corrupção".



Reportagem - Geórgia Moraes
Edição - Noéli Nobre


SIGA-NOS NO Google News