Hoje é comemorado o dia da emprega doméstica. Aquela pessoa que, em muitos casos, acaba fazendo parte da família. É, mas em pleno século 21, muita gente que trabalha na informalidade ou em serviços domésticos não sabe dos direitos que tem, como carteira assinada e décimo terceiro salário.

A máquina é a companheira do jardineiro Eranildo Siqueira todos os dias. Cortar a grama, cuidar do jardim dos outros é a rotina desse jardineiro. Depois de 16 anos de serviços para uma empresa, ele resolveu trabalhar por conta própria.

Seu Eranildo assim como muitos outros brasileiros é um empregado doméstico. Uma classe que tem direito a carteira assinada, 13º salário e férias de 30 dias corridos. Depois de tanto tempo de trabalho sem garantias, hoje a realidade da empregada doméstica Rosaria Bispo é bem diferente. Ela viaja e pode arrumar a própria casa dela.

Situação que é constadada pelo sindicato dos empregados domésticos. Hoje são apenas 15 mil trabalhadores domésticos no Estado. Mas segundo presidente do sindicato, Paulo Paczek, este número deveria ser bem maior. Segundo dados do IBGE, trabalhadores domésticos recebem 35% do rendimento médio da população. Entre os domésticos 94,3% são mulheres.


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