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Funcionários de hospital falam sobre morte de Samila após injeção

Campo Grande News - 02 de setembro de 2014 - 14:58

Serão ouvidos hoje (2) pela polícia os funcionários da Santa Casa de Cassilândia, a 418 quilômetros da Capital, onde a menina de cinco anos, Samilla Barbosa de Oliveira, morreu há 10 dias, após receber uma injeção de antibiótico.

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O delegado responsável pelo caso, Alexandro Mendes de Araújo, colherá depoimentos de 22 funcionários, entre recepcionistas, auxiliares e técnicos de enfermagem, que estavam no hospital nos dias 22 e 23 de agosto, os dias que a menina deu entrada e faleceu, respectivamente.

O laudo para esclarecer o que motivou a morte da menina tem prazo para ser entregue até amanhã (3), mas segundo o delegado, o perito já sinalizou que pedirá prorrogação. “O perito disse que precisa de mais tempo, porque os exames são complexos e envolvem análise macro e microscópicas”, explicou Alexandro.

O delegado disse ainda que entrará em contato com o perito para fazer mais questionamentos sobre o caso.
Quanto ao depoimento da família, Alexandro contou que conversou com a mãe da menina, Alessandra Barbosa da Silva, 35 anos, ontem, mas de maneira informal, sem colher depoimentos. “Falei com ela, mas é uma situação difícil, porque ela ainda está muito abalada com a morte da filha”, disse.

Suspeita – O delegado disse que não descarta a hipótese de que criança tenha morrido por asfixia, como foi levando pela família, mas destacou que somente será afirmado algo em relação as causas após o laudo da perícia.

A família de Samilla pede que alguém seja responsabilizado e punido pela morte da menina. “Quero justiça, porque foi erro médico e faltava profissional para reverter a situação, então eles erraram duas vezes”, reclamou. “Eles ligaram (o hospital) e chegou um médico de bermuda para atender ela, porque o médico pediatra que prescreveu a medicação não estava lá”, disse a mãe.

Segundo a mãe, a menina deu entrada no hospital na noite de sexta-feira (22) com irritação da garganta e dores abdominais e morreu na manhã oo dia seguinte, quando já estava preparando a menina para receber alta médica. Ela relatou ao Campo Grande News, que a filha já estava bem, havia dormido e se alimentado, quando mudou o plantonista e o segundo médico disse que ela ficaria, pelo menos, mais três dias internada. Nesse tempo em que esperava um termo para assinar se responsabilizando pelas consequências em deixar o hospital, segundo a mãe, uma enfermeira aplicou uma injeção em Samilla, que deu um grito forte e morreu minutos depois.

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