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Fugitivo da Máxima tem 20 anos de pena para cumprir

Waldemar Gonçalves Jr/Campo Grande News - 18 de novembro de 2003 - 13:08

Romilton Queiroz Hosi, mestiço nascido em Três Lagoas no dia 26 de junho de 1969. Preso pela primeira vez em abril do ano passado, em São Carlos (SP), envolvido no transporte aéreo de um carregamento de 449,2 quilos de cocaína, interceptado em Rio Verde.
Também conhecido pelos nomes de Franklin Queiroz Guerra e Celso Nogueira Mendonça, nomes das duas identidades falsas que usava. Se agia sozinho ou com apoio de comparsas, poucos sabem.
Era um homem quieto, passava maior parte do tempo calado no EPSM (Estabelecimento Penal de Segurança Máxima) de Campo Grande, onde estava desde setembro do ano passado. Mas as autoridades do sistema penitenciário sabiam tratar-se de um preso perigoso. E poderoso.
Depois de ter sido preso em abril, conseguiu fugir do IPCG (Instituto Penal de Campo Grande) pela porta da frente. Um agente que teria auxiliado no plano foi exonerado do cargo.
A PRF (Polícia Rodoviária Federal) o recapturou em setembro em Jateí. No começo de outubro, chegou de Alagoas a condenação dele por falsidade ideológica. Hosi, tem 20 anos e sete meses de prisão para cumprir.
A última façanha dele foi fugir, pelo menos ao que se sabe até agora, de dentro do Fórum de Campo Grande. Ele estava no meio de pelo menos outros 30 presos também do EPSM, do IPCG, do Presídio Feminino e do Garras (Grupo Armado de Repressão a Roubos, Assaltos e Seqüestros), levados para prestar depoimento.
A ação de Hosi resultou na prisão da equipe de escolta que trabalhava na operação. O comando da Polícia Militar já admitiu que houve um erro no procedimento, já que o traficante não poderia estar no meio de “presos comuns”.


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