A fronteira da Bolívia com Corumbá amanheceu fechada nesta manhã. Grupos dos comitês cívicos anunciaram ontem o bloqueio a partir da meia-noite em protesto a visita do presidente Evo Morales à fronteira onde anunciou investimentos.

A paralisação que deve durar 24 horas é contraria a estatal que cuida das reservas minerais e também a empresa indiana Jindal Power, que teve licença para explorar o Morro de Mutum.

Líderes alegam que a visita do presidente boliviano à fronteira teve apenas objetivo eleitoreiro. Eles afirmam ainda que tanto a empresa do governo como a estrangeira não cumpriram acordos feitos há dois anos, quando prometeram capacitação e absorção da mão-de-obra local na produção de minério.

A paralisação inclui fechamento do aeroporto, em Puerto Suarez, e da estação ferroviária, em Puerto Quijarro. O movimento também deve afetar os acessos rodoviários, interrompendo, por exemplo, o tráfego na carreteira que demanda a Santa Cruz de La Sierra. As escolas, o comércio e os bancos devem fechar. (Com informações do Capital do Pantanal)