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Frigoríficos de MS já recontrataram 4 mil trabalhadores

Wilson Aquino, assessoria - 23 de setembro de 2009 - 11:40

Os frigoríficos de Mato Grosso do Sul já recontrataram mais de 4 mil trabalhadores demitidos pela “crise da carne” (final do ano passado). E neste último trimestre do ano mais de 2 mil funcionários serão contratados para atender aos compromissos internos e externos do mercado da carne. A estimativa é do presidente da Federação dos Trabalhadores na Indústria de Alimentação de Mato Grosso do Sul – FTIA/MS, Vilson Gimenes Gregório, que está bem otimista com o quadro econômico do Estado.



Só em Campo Grande, segundo ele, dois frigoríficos que reativaram os abates recentemente, deverão contratar em torno de 1.500 funcionários nos próximos meses. “Ao que tudo indica, além de recuperarmos os mais de 6 mil empregos que perdemos com a crise da carne, vamos ganhar ainda novas frentes de trabalho, favorecendo novos profissionais que estão ingressando no mercado”, afirmou Vilson Gregório.



Frigoríficos da Capital e interior promoveram inúmeras recontratações principalmente neste segundo semestre de 2009. “O mercado parece estar voltando ao normal e isso tem ajudado as indústrias a ampliarem os negócios”, comentou o líder sindical lembrando ainda que o baixo preço da carne no País proporcionou um aumento significativo do consumo do produto e, consequentemente, exigindo maior desempenho nas unidades de abate.



O sindicalista disse também que frigoríficos especializados no fornecimento de carne para o mercado externo também estão otimistas com os negócios. Estão abatendo mais e pelo visto, com as chuvas em pleno período de entresafra, dificilmente faltará gado para abate, avalia.



Quanto à fusão do frigorífico Bertin com o JBS, que ocorreu no início do mês, Vilson Gregório disse que é cedo para qualquer avaliação do ponto de vista de benefícios para os trabalhadores. “Não sabemos ainda como será o comportamento dessa sociedade com relação à mão-de-obra. Ou seja, não sabemos se eles pretendem valorizá-la financeiramente, aumentando inclusive as oportunidades de emprego, ou não. Temos que dar tempo ao tempo”, afirma.

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