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Frango brasileiro tem sinal verde na Europa

Mapa Imprensa - 01 de fevereiro de 2004 - 15:07

A campanha de vacinação contra a febre aftosa atingiu entre 90% e 98% das 183 milhões de cabeças do rebanho bovino brasileiro em 2003. Nos 14 estados reconhecidos como livres da doença, a imunização chegou a 94,9%, segundo dados do Programa Nacional de Erradicação da Febre Aftosa do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA).

As ações de defesa sanitária desenvolvidas pelo MAPA permitirão o reconhecimento, até maio deste ano, de 92% do atual rebanho como livres da doença com vacinação pela Organização Mundial de Saúde Animal (OIE). Até 2005, todo o rebanho brasileiro será reconhecido como livre de aftosa. O certificado da OIE funciona como uma espécie de passaporte para a abertura de novos mercados para a carne brasileira no exterior.

Desde 18 de julho de 2001, o Brasil não registra a ocorrência de febre aftosa. Mesmo nas regiões Norte e Nordeste, ainda consideradas de risco para a doença. O diretor do Departamento de Inspeção de Produtos de Origem Animal do MAPA, Rui Vargas, diz que a recente declaração dos rebanhos do Acre e de 43 municípios do sul do Pará como livres da doença auxiliará no aumento das exportações em 2004. “Isso nos deixa numa posição privilegiada de sanidade e qualidade em relação ao cenário internacional”, diz, referindo-se ao recente caso do mal da “vaca louca” surgido nos Estados Unidos. “Tivemos um desempenho bom em 2003 nas exportações de carne: aumentamos nossas vendas em 30%”. Nos últimos dois anos, o consumo interno passou de 29 para 34 kg por habitante. “No mundo, isso cresce a taxas entre 5% e 6% ao ano”.

Frango - Na última quarta-feira (28/01), o Comitê Veterinário da União Européia, reduziu as inspeções sobre a carne de frango brasileira para identificação de resíduos de nitrofuranos – um grupo de antimicrobianos proibidos no bloco e no Brasil. A partir de 20 de fevereiro, apenas 20% das cargas serão testadas nos portos europeus. Antes, 100% passavam pela avaliação. “Isso reduz significativamente os custos para os exportadores brasileiros”, afirma. A inspeção submete as cargas a um teste que demora 14 dias e custa US$ 300.

Vargas estimou ainda que as exportações de frango também devem aumentar, neste ano, devido à disseminação de um vírus altamente patogênico da influenza aviária na Ásia, a chamada “gripe do frango”. “Em 2003, exportamos 20% da produção. Com a crise na Ásia, devemos bater em 30% neste ano, já que somos candidatos naturais a suprir a demanda atendida até então pela Tailândia, um grande produtor mundial atingido pela gripe”, prevê.



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